Os dados foram divulgados pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).
Em Pau dos Ferros, a Barragem acumulou 4 centímetros de água totalizando atualmente 46.998.610m3, equivalente 85,69% de sua capacidade hídrica.
Em Major Sales, entre às 9h15 de quarta-feira (3) e o mesmo horário desta quinta (4), caíram 106 milímetros. Em Luís Gomes, houve acúmulo de 92,4 mm de água.
“Desde o início do monitoramento em Luís Gomes, por exemplo, que começou em 1911, essa é a maior chuva diária para o mês de agosto”, diz Gilmar Bristot, chefe da unidade de Meteorologia da Emparn.
A chuva ocorrida no Alto Oeste, ainda de acordo com a empresa, é resultado de um fenômeno conhecido como “chuva geográfica”, que decorre da interação entre a umidade presente no ar, vinda do oceano, e as elevações de relevo características da região.
“As condições oceânicas do Atlântico Sul, com temperaturas das águas mais aquecidas, associadas a condição de La Ñina no Pacífico favorecem a ocorrência de chuvas no interior do Nordeste. Com isso a circulação de ventos e umidade vindas do oceano é facilitada no interior, sem instabilidade metereológicos como Zona de Convergência, e ao encontrar a condição do relevo da região provocam as chuvas”, explicou o meteorologista.
Desde as primeiras horas desta quinta-feira (4) todas as regiões do Rio Grande do Norte registraram chuvas. Ao todo, 140 municípios tiveram precipitações, de acordo com o Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).
“Esse contraste térmico, com águas mais aquecidas provocando mais umidade no ar, com a temperatura do território, causa chuva nessa época do ano”, completou Bristot.
*Grupo Cidadão 190
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