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31 julho 2025

Na ONU, LBV faz recomendações de suas boas práticas durante Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável

Evento fará revisão dos ODSs 3, 5, 8,14 e 17

Nos dias 14 a 24 de julho de 2025, aconteceu, em Nova York, EUA, o Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável (Ecosoc), da Organização das Nações Unidas (ONU), que abordará o tema: “Promovendo soluções sustentáveis, inclusivas e baseadas em ciência e evidências para a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, para não deixar ninguém para trás”. O objetivo do encontro é fazer uma revisão dos ODSs 3, 5, 8,14 e 17.

A Legião da Boa Vontade (LBV), organização da sociedade civil com status consultivo geral no Ecosoc/ONU desde 1999, apresentará recomendações de suas boas práticas socioeducacionais, em sintonia com a Agenda 2030, organizadas em duas principais frentes: o ODS 8 — Trabalho Decente e Crescimento Econômico — e o 17 — Parcerias para a Implementação dos Objetivos.

No documento, a LBV, que neste ano está completando 75 anos de trabalho nas áreas da assistência social, educação, ações humanitárias e de comunicação social e educativa, destaca as seguintes iniciativas: os programas Capacitação e Inclusão Produtiva, com cursos gratuitos para jovens e adultos, especialmente mulheres em situação de vulnerabilidade (mães solo, desempregadas), e Aprendiz da Boa Vontade (Socioaprendizagem), voltado a jovens de 14 a 24 anos, bem como as parcerias realizadas com empresas para a formação teórica e prática profissional desse público e a Escola Técnica Boa Vontade, que oferta o curso gratuito de Rádio e Televisão, também com foco na inserção, reinserção ou requalificação profissional de jovens e adultos ao mundo do trabalho.

A LBV também ressalta as ações de incentivo à formação e ao acesso ao ensino superior para jovens realizadas pelo Instituto de Educação José de Paiva Netto, em São Paulo/SP, Brasil; a mobilização de voluntários e o engajamento com parceiros estratégicos em Ações Humanitárias; e as iniciativas focadas na sustentabilidade e na economia circular em parceria com a Indústria Fox, por meio do programa Eletrosolidário, que faz recolhimento e descarte ambientalmente adequado de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, revertendo-os em recursos para projetos sociais.

O documento ainda traz uma importante reflexão fraterna do presidente da LBV, o educador José de Paiva Netto, sobre os caminhos da sustentabilidade e do progresso coletivo, constante de seu artigo “Aqui se estuda. Formam-se cérebro e coração”: “(...) Um dos maiores desafios atuais das nações emergentes ou das que já atingiram o mais alto patamar de crescimento material de suas economias é o do desenvolvimento sustentável. Contudo, se desejamos ver o progresso partilhado com todos, acreditamos e temos proposto que o desenvolvimento solidário deva, antes de tudo, iluminar as atitudes dos habitantes da Terra e de suas futuras gerações — do maior ao menor — de nossa morada coletiva. Portanto, além de uma política pública eficaz, o planeta exige o compromisso com uma consciência nova, firmada em princípios que garantam a continuidade da Vida e a coexistência humana acima de todos os outros interesses. Tal mentalidade fomenta ações conjuntas entre os países que visem ao socorro dos povos urgentemente necessitados de alguém que lhes estenda as mãos, ainda mais as crianças e os mais jovens, futuros construtores de tempos melhores. É fundamental, portanto, que a oportunidade nos bancos escolares lhes seja dada”.

*Confira o documento na íntegra acessando o link: boavontade.com.*

*LBV na ONU*

Em virtude da ampla abrangência de seus serviços, programas e ações e da excelência no trabalho realizado, a Legião da Boa Vontade mantém relação consultiva com a Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1994, por intermédio do Departamento de Comunicação Global (DCG) desse organismo internacional e, desde 1999, com o Conselho Econômico e Social (Ecosoc) das Nações Unidas, no qual a Instituição possui status consultivo geral.

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Óticas Gomes

Projeto do Ministério dos Transportes quer democratizar acesso à carteira de motorista

Ter uma carteira de motorista não significa apenas ter a permissão para dirigir. A obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) está diretamente ligada ao acesso ao primeiro emprego, à mobilidade e à qualificação para atividades profissionais que vêm crescendo, como entregadores e motoristas de aplicativo.

Mas, com um valor que ultrapassa fácil os R$3 mil, para muitos brasileiros a CNH é algo inacessível. Prova disso é que, atualmente, cerca de 40 milhões de brasileiros estão em idade legal para dirigir, mas muitos ainda não possuem habilitação, em grande parte devido ao alto custo do processo atual.

Cenário que pode mudar com o projeto desenvolvido pelo Ministério dos Transportes, que prevê suspender a obrigatoriedade de frequentar Centro de Formação de Condutores (CFC), também conhecidos como autoescolas, para obter a CNH nas categorias A (motocicletas) e B (veículos de passeio).

Mas é importante destacar que as autoescolas seguirão oferecendo as aulas e que a exigência de aprovação nas provas teórica e prática dos Detrans será mantida”, explica o ministro dos Transportes, Renan Filho.

O novo modelo pode reduzir o custo do documento em até 80%. Ainda sob análise da Casa Civil, o projeto, quando aprovado, será regulamentado por uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que estabelece as normas do sistema de trânsito brasileiro.
“Isso vai ser produtivo para o Brasil, vai incluir as pessoas, porque dentro do recorte há outras exclusões ainda mais cruéis. Por exemplo, se a família tivesse o dinheiro para tirar só uma carteira, e como tirar uma custa em torno de R$3 a R$4 mil, ela escolhe tirar só do homem e muitas vezes a mulher fica inabilitada, excluída, justamente por essa condição. Então a gente precisa criar um ambiente para que as pessoas tenham condição de se formalizar, de serem incluídas”, defende o ministro dos Transportes.

A medida se inspira em práticas adotadas em países como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Japão, Paraguai e Uruguai, onde os modelos de formação são mais flexíveis e centrados na autonomia do cidadão.

O objetivo é democratizar o acesso à habilitação, gerar oportunidades e aumentar a segurança no trânsito. Para se ter uma ideia, 45% dos proprietários de motocicletas e outros veículos de duas rodas, pilotam sem possuir CNH. Já na categoria B, 39% dos proprietários de veículos de passeio dirigem sem habilitação.

“A gente precisa baratear, utilizar as novas tecnologias, dar condição ao cidadão de ter formação digital, para que ele tenha conhecimento, porque o pior condutor é aquele que está no trânsito agora e não teve nenhuma condição de ser habilitado”, conclui Renan Filho.

Menos burocracia

Ainda segundo a proposta, as aulas práticas, que antes tinham uma exigência mínima de 20 horas-aula, passarão a ser opcionais e sem exigência de carga horária mínima. O candidato poderá contratar um centro de formação ou um instrutor autônomo credenciado nos Detrans e na Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), obtendo sua formação da forma que achar mais adequada e minimizando os custos.

“O modelo valoriza a formação baseada na demonstração de conhecimento e habilidades, por meio dos exames teórico e prático, garantindo que o candidato esteja apto para conduzir. Além disso, promove maior autonomia ao permitir que o processo seja mais acessível e menos burocrático, o que contribui para a inclusão social e a segurança no trânsito”, conclui o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

O projeto, que já foi concluído pelo Ministério dos Transportes, agora aguarda a aprovação da Casa Civil da Presidência da República para ser implementado.

*Gláucia Lima