Marinho destacou que o Brasil enfrenta um “momento desafiador” e ressaltou a importância da resiliência para lidar com a tendência de desumanizar aqueles que têm pensamentos diferentes. O parlamentar mencionou a “relativização” como uma palavra-chave nesse contexto. Segundo ele, a democracia, a inviolabilidade dos mandatos, a Constituição, os direitos humanos, o ordenamento jurídico e os valores estão sendo relativizados.
Enquanto tentava conter a emoção, Marinho dirigiu-se à presidente da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de janeiro, Gabriela Fernanda Ritter, presente na audiência da comissão. Ele expressou solidariedade ao imaginar o sofrimento enfrentado por ela e enfatizou que os detidos em razão das manifestações do início do ano foram tratados como gado, sem o devido respeito aos seus direitos.
Além disso, o senador abordou sua percepção sobre o papel do Ministério Público e do Judiciário no cenário atual do Brasil. Ele observou que aqueles que se posicionam contra o governo federal são tratados de forma diferenciada, apontando a existência de dois sistemas jurídicos no país. Essa situação foi lamentada pelo congressista.
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