Nessa semana, o Dnit informou a alteração de tráfego no km 292,8 da BR-304/RN, no cruzamento com a rodovia estadual Humberto Pessoa, no sentido dos motoristas que se dirigem ao Aeroporto/Natal. Era justamente este trecho que foi liberado definitivamente. Como alternativa de retorno, o Dnit sugere a utilização da alça do viaduto localizada a 3,5 km de distância, no km 289,3 da rodovia, no sentido Natal/Mossoró.
O Dnit informou ainda que haverá uma segunda etapa da obra, que inclui construção de três viadutos e uma ponte e a implantação de aproximadamente 10 quilômetros de vias marginais em cada sentido da BR-304 entre Macaíba e Parnamirim.
As obras na Reta Tabajara foram iniciadas em maio de 2014 e enfrentaram uma série de dificuldades, com o Tribunal de Contas da União (TCU) questionando e determinando a paralisação da obra, que à época tinha suspeitas de sobrepreço, projeto executivo deficiente, adoção de pavimento rígido em área de solo mole e utilização de base de brita de custo elevado. Em 2017, após dois anos paralisada, a obra foi retomada após um acordo junto ao TCU. Na época, o TCU disse que se o projeto executivo fosse executado conforme apresentado pelo Dnit poderia haver prejuízo estimado de R$ 68,8 milhões.
A Reta Tabajara é uma das principais vias de escoamento dos itens produzidos nos complexos industriais da Região Metropolitana da capital e também de acesso ao interior do Rio Grande do Norte e ao estado do Ceará. A primeira ordem de serviço para as obras foi assinada em março de 2014, mas as intervenções na região só iniciaram em maio daquele ano. Entretanto, a empresa que executava os serviços precisou interromper a obra para revisar a topografia, terraplanagem e, supostamente, montar o canteiro de obras. A empresa, porém, acabou abandonando o serviço e rescindiu o contrato com o DNIT.
Obras na Ponte de Igapó têm 13% de execução
As obras de restauração na Ponte Presidente Costa e Silva (Ponte de Igapó) estão em 13% de andamento, segundo informou em nota à TRIBUNA DO NORTE o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit).
“O DNIT informa que o percentual executado até 10/12/23 é de 13,06%. Quanto ao fluxo de tráfego, os veículos estão passando por uma das 2 pontes que ainda não está sendo restaurada. Ressaltamos que a obra está dentro do cronograma estabelecido e o fluxo segue como planejado em uma das pontes nos dois sentidos”, disse o órgão.
A TN perguntou ao órgão ainda se haverá alguma operação visando as festas de fim de ano, com aumento de fluxo de turistas. O órgão disse que “não há nenhuma programação específica para o trânsito nesse período de festas de fim de ano. Assim como previsto, uma das pontes segue interditada para a execução da obra, e quando concluída, o trânsito será invertido, ou seja, o trânsito na ponte restaurada será liberado para dar início aos serviços de restauração da outra ponte. O prazo de entrega da obra é janeiro de 2025. O valor total do investimento é de aproximadamente R$ 21 milhões”, disse.
Na edição desta quinta-feira (21), a TN publicou que passados pouco mais de 60 dias do início das obras de recuperação na estrutura da Ponte de Igapó, moradores, motoristas e comerciantes reclamam da obra e pedem mais velocidade no andamento das atividades. Atualmente, apenas um lado da via está em funcionamento, provocando lentidão no tráfego de veículos e transporte público e irritando comerciantes que alegam queda no fluxo de clientes em seus empreendimentos.
Os serviços de restauração na Ponte de Igapó devem durar 18 meses segundo previsão do Dnit. Os recursos são da ordem de R$ 20,8 milhões. A instalação do canteiro de obras começou no último dia 12 de setembro.
*Tribuna do Norte
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