A iniciativa que busca fortalecer organizações e estimular a participação feminina no desenvolvimento de políticas públicas ocorre em três dias, com debates em mesas temáticas, oficinas e apresentações culturais. O evento ainda contará com performances e exibições artísticas com representantes de distintos segmentos da cultura do país.
A secretária extraordinária de Cultura do Rio Grande do Norte, Mary Land Brito, defendeu a cultura como objeto de inserção das mulheres no mercado de trabalho e mencionou a relevância de proporcionar discussões sobre temas como comunicação e diversidade.
Para reforçar que mulheres também têm um espaço na cultura, a secretária dos Comitês de Cultura, Roberta Martins, afirmou, na abertura do evento, que o incentivo à cultura é essencial para a economia brasileira na esfera popular.
“A cultura como produtora da economia é inclusiva para as mulheres brasileiras, é isso que a gente tem que provar e sair desse evento com esse debate. Vamos discutir com propostas concretas, porque agora a gente tem que apontar as questões que queremos para essa nação brasileiras”, relatou.
A deputada federal Natália Bonavides (PT) também destacou a importância das mulheres dentro de áreas da política e da cultura. “Quantas artistas, artesãs, poetisas e cancioneiras nossa história teve e não estão nos livros? Por todas essas mulheres, é fundamental um evento como esse”, afirmou.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, questionou sobre a ausência de uma pasta exclusiva para a cultura no RN e defendeu que existe uma necessidade de criar uma secretaria voltada para a área. Um projeto que cria a pasta está em discussão na Assembleia Legislativa.
“O Rio Grande do Norte não pode ficar sem secretaria de cultura, de jeito nenhum. Um estado que tem uma expressão de cultura popular como o RN, que nós no Brasil não conhecíamos essa expressão”, argumentou.
“O RN tem um significado muito grande. Aqui falo como ministra, mas também como cantora. Já vim a essa terra várias vezes me apresentar. Um público que ama a cultura e que tem vários representantes na literatura, na música. O Rio Grande do Norte merece uma Secretaria de Cultura. É direito desse povo do RN”, completou. A ministra falou, ainda, que por meio das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, o RN já recebeu por volta de R$ 139 milhões de investimento em cultura diretamente do Ministério.
A ministra Cida Gonçalves falou sobre a violência sexual contra mulheres e argumentou que “este é um momento que estão nos colocando em xeque”. Cida Gonçalves também afirmou que as mulheres têm que continuar resistindo contra a violência e dentro do mercado de trabalho na luta pela igualdade salarial. As representantes condenaram o projeto de lei que trata sobre o aborto e virou alvo de discussão recentemente.
*Agora RN
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