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25 outubro 2024

Conheça a escritora potiguar Thaís Dias, criadora do O Nome da Rosa

Escrever é uma arte com vida própria. Expor essa arte para o mundo pode ser como mostrar uma parte de si, como compartilhar uma parte do sentimento que você guarda no interior. E é isso que a escritora potiguar Thaís Dias faz quando publica os poemas e versos no perfil O Nome da Rosa (@_onomedarosa) no Instagram.

Escrevendo de forma amadora, a estudante de Medicina de 23 anos coloca um pedaço de si em cada palavra que lança para o mundo. Ela compartilha suas experiências e sensações por meio de palavras e versos que, por vezes, até rimam, sem obrigatoriedade. A linguagem de Thaís é para se sentir, se identificar e até procurar diferentes significados, porque, na verdade, o segredo não está na interpretação, mas no sentimento.

Com figuras da renascença, a artista das palavras ilustra seus poemas e poesias, construindo um ritmo sem ordem definida, mas que cai bem aos olhos de quem lê. Enquanto quem conhece Thaís fala que ela é expressiva, à revista Cultue ela provou que está viva entre as diferentes manifestações artísticas.

Sua trajetória no mundo da escrita se iniciou desde que se entende por gente. Quando criança, se divertia e brincava com as palavras nos poemas, como algo tão natural quanto respirar. “Eu comecei a escrever desde pequena. Poeminhas bobos, todo rimado. Ficava pensando em qual palavra faria uma rima boa”, diz.

Como esperado, a escritora não parou por aí. A escrita encantou seu lado artístico na adolescência, enquanto ainda cursava o segundo ano do ensino médio no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). “Retomei essa curiosidade pelas palavras numa aula de literatura que tive. A professora falava sobre as trovas. Me encantei de novo e voltei a escrever sem muito sentido”, pontua.

Com o nascimento do perfil O Nome da Rosa, veio a inspiração e a vontade de continuar a escrever cada vez mais. Foi em 2019 que ela conheceu a expressão que daria origem para o nome do perfil onde, até hoje, ela cria postagens com escritas poéticas acompanhadas de imagens de obras notáveis da arte.

“Conheci essa expressão numa aula de filosofia do curso para o ENEM, lá em 2019. Era uma aula sobre a Estética, que é justamente essa percepção por meio da sensibilidade, do sentir”, explica Thaís.

O sentir, que está tão presente em seus versos, deixa que as palavras cumpram seu maior objetivo. “O professor citou esse livro, O Nome da Rosa, livro antigo, para explicar que o autor poderia ter dado qualquer título ao livro. Na história, nem tem uma rosa, mas a palavra é tão bela e tão importante ao ponto de tomar tudo para si e qualificar, designar, um livro que não fala sobre nenhuma rosa”, descreve.

Não é só de livros que Thaís tira a motivação para escrever. Ela conta que se inspira em coisas da rotina, mas especialmente naquilo que sente. Emoções, memórias, sensações que não cabem no peito e que precisam se transformar em arte.

“Acho que minha inspiração vem muito das coisas que eu sinto, tanto que quando eu estou super em paz, entediada, não escrevo nada. Mas quando me coloco em contato com emoções ou resgato memórias, as estrofes vem até mim. Nunca me forço a escrever, porque eu não mando nas palavras. Eu só manuseio elas às vezes”.

Quem pensa que lidar com palavras é algo fácil, se engana. O turbilhão de emoções, por vezes, não segue uma ordem cronológica ou racional.

“Acho que meu maior desafio foi compartilhar meus textos. Eu tinha preguiça de ficar explicando quando nem eu compreendia tudo que estava escrito. Mas isso que é legal, é cada um ser tocado, cheirado e visto pelas palavras de uma forma única. É muito vivo. É estética”.

Os desafios, no entanto, existem para serem superados. Esse é o objetivo deles. A escritora lembra de um dos momentos mais bonitos da sua trajetória pelas palavras, como quando publicou um livro online.

“Deu muito trabalho, mas foi como colocar um filho no mundo. Você se sente orgulhosa de ter colocado algo único no mundo”, revela.

“Quero publicar mais filhos no futuro”, completa.

E, dessa vez, precisa ser tangível às mãos. “Publicar na internet tem seu lado frio. É um livro, mas não tem páginas amareladas com cheiro de livro, sabe? Eu quero poder ter um livro físico meu em casa e distribuir para quem quiser”, conclui.

*Karen Sousa - Agora RN

18 outubro 2024

APODI/RN: LANÇAMENTO DO DOCUMENTÁRIO "SÍTIO DO GÓIS, ENTRE A TERRA E A FÉ" EMOIONA AO RETRATAR TRADIÇÃO CULTURAL NO SERTÃO POTIGUAR

Estamos entusiasmados em anunciar o lançamento do documentário "Sítio do Góis: Entre a Terra e a Fé", uma produção que retrata a extraordinária trajetória dos agricultores, crianças e jovens da comunidade rural do Sítio do Góis, no sertão do Rio Grande do Norte. O filme revela a força de uma comunidade que mantém viva a tradição de encenar a Paixão de Cristo, mesclando fé e resiliência em um espetáculo de devoção.

O documentário vai além da representação teatral, ao captar a luta e o espírito de superação de seus participantes. Muitos deles, enfrentando desafios como o analfabetismo, encontram na arte e na fé formas de expressar sua identidade cultural e espiritual. O filme revela como a terra, elemento vital para a subsistência da comunidade, também serve de palco para uma poderosa demonstração de fé.

A produção oferece ao público um olhar profundo e sensível sobre o processo de criação da encenação, destacando o esforço coletivo, a organização e a dedicação envolvidos. Por meio de entrevistas e imagens de bastidores, o documentário celebra a riqueza cultural dessa tradição que atravessa gerações, revelando o poder do teatro como ferramenta de transformação e união comunitária.

"Sítio do Góis: Entre a Terra e a Fé" promete emocionar os espectadores ao mostrar a alma de uma pequena, mas determinada, comunidade que, apesar das adversidades, encontra na fé e no teatro forças para seguir em frente. Um convite para se inspirar com a história de superação e resistência de uma comunidade rural que tem muito a oferecer ao mundo.

*Folha Potiguar

08 outubro 2024

MOSSORÓ/RN: FEIRA DO LIVRO TERÁ ABERTURA COM HOMENAGEM AO POETA ANTÔNIO FRANCISCO

A Feira do Livro de Mossoró, que este ano celebra sua retomada no calendário cultural da cidade, abre suas portas nesta quarta-feira (9) com um tributo especial ao poeta Antônio Francisco. Aos 75 anos, o icônico poeta será o grande homenageado da cerimônia de abertura, que ocorrerá no “Palco das Letras” a partir das 19h30. Desta vez, o evento será na Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).

A homenagem será conduzida pelo poeta Jadson Lima, um jovem escritor do bairro Bom Jesus, conhecido por sua conexão com a cultura popular e o lirismo que marca a poesia de Antônio Francisco. O evento, organizado pelo jornalista Rilder Medeiros, tem como destaque a parceria com a Uern, que, segundo o organizador, tem sido fundamental para a realização da Feira.

“A parceria com a Uern é o que tem viabilizado a realização do evento, ainda mais por ser dentro do espaço universitário num ambiente de leitura”, afirmou Medeiros, reforçando o papel da universidade na manutenção da feira.

Além da homenagem ao poeta mossoroense, a grande novidade deste ano é a participação expressiva de autores independentes, que contarão com um espaço exclusivo para lançamentos e encontros com o público.

Mais de 30 escritores independentes estão confirmados, nomes que podem ser acompanhados no Instagram oficial do evento.

*Saulo Vale

12 agosto 2024

PATU/RN: PREFEITURA DILVULGA ATRAÇÕES DA FEIRA DE CULTURA 2024

Patu e região estava aguardando ansiosamente o anúncio das atrações da 39ª Feira da Cultura.
O prefeito Rivelino Câmara anunciou as atrações que irão animar os dias de festa do maior evento sociocultural do Rio Grande do Norte.
De 7 a 14 de setembro Patu estará em festa.
Confira as atrações que irão fazer a festa durante esses dias de 39ª Feira da Cultura:
  • Dia 07- Forró dos 3 e Circuito Musical- 23h
  • Dia 08- Samyra Show- 0h
  • Dia 09- Raí Saia Rodada - 0h
  • Dia 10- Thiago Freitas e Israel Muniz- 0h
  • Dia 11- Cavalo de Pau 0h
  • Dia 12- Grafith - 0h
  • Dia 13- Michele Andrade 0h
  • Dia 14- Kiko Chicabana e Lukas Lemos - 0h
*João Marcolino

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19 junho 2024

MINISTRA MARGARETH MENEZES DIZ: “RN NÃO PODE FICAR SEM SECRETARIA DE CULTURA”

Natal recebeu nesta terça-feira 18, no Complexo Cultural Rampa, a abertura do Seminário Nacional de Mulheridades e Cultura, que promove a troca de experiências e discussões entre mulheres trabalhadoras e fazedoras da cultura. A abertura do evento contou com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT), da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e segue com programações nos dias 19 e 20 de junho.

A iniciativa que busca fortalecer organizações e estimular a participação feminina no desenvolvimento de políticas públicas ocorre em três dias, com debates em mesas temáticas, oficinas e apresentações culturais. O evento ainda contará com performances e exibições artísticas com representantes de distintos segmentos da cultura do país.

A secretária extraordinária de Cultura do Rio Grande do Norte, Mary Land Brito, defendeu a cultura como objeto de inserção das mulheres no mercado de trabalho e mencionou a relevância de proporcionar discussões sobre temas como comunicação e diversidade.

Para reforçar que mulheres também têm um espaço na cultura, a secretária dos Comitês de Cultura, Roberta Martins, afirmou, na abertura do evento, que o incentivo à cultura é essencial para a economia brasileira na esfera popular.

“A cultura como produtora da economia é inclusiva para as mulheres brasileiras, é isso que a gente tem que provar e sair desse evento com esse debate. Vamos discutir com propostas concretas, porque agora a gente tem que apontar as questões que queremos para essa nação brasileiras”, relatou.

A deputada federal Natália Bonavides (PT) também destacou a importância das mulheres dentro de áreas da política e da cultura. “Quantas artistas, artesãs, poetisas e cancioneiras nossa história teve e não estão nos livros? Por todas essas mulheres, é fundamental um evento como esse”, afirmou.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, questionou sobre a ausência de uma pasta exclusiva para a cultura no RN e defendeu que existe uma necessidade de criar uma secretaria voltada para a área. Um projeto que cria a pasta está em discussão na Assembleia Legislativa.

“O Rio Grande do Norte não pode ficar sem secretaria de cultura, de jeito nenhum. Um estado que tem uma expressão de cultura popular como o RN, que nós no Brasil não conhecíamos essa expressão”, argumentou.

“O RN tem um significado muito grande. Aqui falo como ministra, mas também como cantora. Já vim a essa terra várias vezes me apresentar. Um público que ama a cultura e que tem vários representantes na literatura, na música. O Rio Grande do Norte merece uma Secretaria de Cultura. É direito desse povo do RN”, completou. A ministra falou, ainda, que por meio das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc, o RN já recebeu por volta de R$ 139 milhões de investimento em cultura diretamente do Ministério.

A ministra Cida Gonçalves falou sobre a violência sexual contra mulheres e argumentou que “este é um momento que estão nos colocando em xeque”. Cida Gonçalves também afirmou que as mulheres têm que continuar resistindo contra a violência e dentro do mercado de trabalho na luta pela igualdade salarial. As representantes condenaram o projeto de lei que trata sobre o aborto e virou alvo de discussão recentemente.

*Agora RN

26 maio 2024

ARTES: CASA DURVAL PAIVA REALIZA NOVA EDIÇÃO DO RECANTO CULTURAL

Até 05 de junho, a Casa Durval Paiva vai promover a inclusão sociocultural dos seus acolhidos, através de uma nova edição do Recanto Cultural. Nesta edição, a artista Leila Lima, vai expor suas peças nos nossos corredores e deixar ainda mais alegre a estadia dos pequenos e seus familiares.

A ação acontece na terceira semana de cada mês, com a divulgação de trabalhos de renomados artistas e novos talentos, em diversos espaços da Casa. No dia 10 de junho, a artista vai ministrar uma oficina com os pacientes, dando-lhes acesso a técnicas de desenvolvimento das artes plásticas, levando-os à descoberta de “talentos latentes” e desenvolvimento de potencialidades, colaborando assim no processo de cura, bem como, a estimulação da criatividade e a expressão de sentimentos e emoções.

Ao final, cada artista que participa do “Recanto Cultural” deixa, como doação, uma obra fixa, para colorir, alegrar e inspirar, colaborando, assim, no processo de cura e bem-estar dos pacientes.

16 abril 2024

MACAÍBA/RN: SECRETARIA DE CULTURA ABRE INSCRIÇÕES PARA AULAS DE VIOLÃO

Por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), a Escola das Artes está oferecendo 70 vagas para curso básico de violão com início das aulas no dia 06 de maio. As aulas práticas de violão terão como foco ensinar os primeiros acordes e desenvolver um repertório para apresentações.
As aulas acontecerão uma vez por semana, podendo ser na segunda, quarta ou sexta-feira, no turno da manhã ou tarde, com vagas preferencialmente para alunos da rede municipal de ensino. "Além disso, teremos nas terças e quintas momentos para tirar dúvidas e o espaço para quem quiser praticar na Escola das Artes", explicou o secretário municipal de Cultura, Sérgio Nascimento.
Para se matricular, basta apresentar cópias da declaração escolar, RG, CPF e comprovante de residência, na sede da Escola das Artes (Rua Uruaçu, 307, bairro São José), de 22 a 26 de abril, das 8h às 11 e das 13h às 15h. Mais informações pelo telefone 84 99935-0285.

02 dezembro 2023

Setor cultural do RN ocupou 64 mil pessoas em 2022

O setor cultural ocupava, em 2022, 64 mil pessoas no Rio Grande do Norte, representando 4,6% do total de ocupados no estado (1,4 milhão). A maioria delas eram homens (69,2%), pessoas de cor ou raça branca (54,6%), que tinham entre 30 e 39 anos de idade (51,1%) e nível de instrução com ensino médio completo e superior incompleto ou equivalentes (49,6%). Se comparado ao total das ocupações do estado no mesmo ano, dois indicadores chamam atenção por diferirem do padrão geral: para o mesmo ano, nos números totais de pessoas ocupadas, o percentual de homens era 59% e pessoas de cor ou raça branca era de 38,3%, ou seja, 10,2 e 16,3 pontos percentuais abaixo do verificado para o setor cultural. Os dados são do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC) levantados pelo IBGE em pesquisas diversas e compilados para o período de 2011 a 2021.

Mulheres

Em 2022, nas atividades culturais no Rio Grande do Norte, os homens (R$ 2.047,00) receberam um salário mensal médio superior ao das mulheres (R$ 1.410 ou 68,9% do salário dos homens). Quando o recorte foi feito por cor ou raça, os pretos ou pardos (R$ 1630,00) receberam cerca de 80 % do salário médio mensal dos brancos (R$ 2036,00). No geral, o salário médio mensal pago no Rio Grande do Norte no setor cultural em 2022 foi de R$ 1852,00. No Nordeste esse valor foi de R$ 1783,00 e nacionalmente foi de R$ 2815,00.

Cerca de 50% das pessoas ocupadas no setor da cultura no Rio Grande do Norte em 2022 pertencem ao grupo dos que trabalharam entre 40 e 44h semanais, seguido dos que trabalharam entre 15 e 39h (39%). Aqueles que trabalharam até 14h foram 6,4% e os que trabalharam acima das 45h foram 4,1%. Na capital, o percentual de quem trabalhou acima das 45h é maior que a média estadual, ficando em 9,1%, enquanto metade (50,3%) trabalhava entre 15 e 39h e outros 37% entre 40 e 44h.

Empresas

Segundo o Cadastro Central de Empresas, em 2021 havia 3,4 mil unidades locais empresariais atuando nas atividades culturais do estado, as quais ocupavam 12,5 mil pessoas, com salário médio mensal de R$ 1.999,00. Só a capital, Natal, foi responsável por mais de 50% dessas unidades e por mais de 60% do pessoal ocupado no setor. Na comparação com 2011, houve um acréscimo de 9,4% no número de unidades locais culturais no RN, mas, apesar da variação positiva, a dinâmica de entrada e saídas de empresas mudou pouco o percentual de participação das atividades culturais no total das atividades econômicas do estado.

Em 2011, as unidades locais do setor cultural correspondiam a 5,2% do total do Cadastro de Empresas do RN, enquanto em 2021 esse número foi 5%. Em termos de pessoal ocupado, a cultura permaneceu na casa dos 2% da população ocupada no estado, se comparados 2011 e 2021. Já quanto à média de salários pagos, em 10 anos houve uma variação relativa de -8,7%, já que em 2011 esse valor era de R$ 2.189,00. Em 2021, na capital do estado, o salário médio mensal pago é de R$ 2.424,00, cerca de 21% a mais que a média estadual. Nacionalmente, esta média é de R$ 4,121,00 e regionalmente é de R$ 2.250,00, para o Nordeste.
Já o total dos gastos públicos (estadual e municipal) alocados no setor cultural aumentou de aproximadamente R$ 85,2 milhões, em 2011, para R$ 183,3 milhões, em 2022. Nesse período as esferas de governo (estadual e municipal) apresentaram variações da participação da cultura no total de gastos no país: em 2021, 0,7% e 1,4% respectivamente e, em 2022, 0,8% e 1,9%. Em nível de despesas totais do estado, o RN saiu de 0,32% de despesas com o setor cultural em 2012 para 0,19% em 2022. depois de três anos em queda, os governos municipais foram a esfera de governo que mais utilizou seu orçamento com o setor cultural, ampliando sua participação em 2022.
Os valores captados por produtores culturais no Rio Grande do Norte via incentivo fiscal subiram cerca de R$ 380 mil, saindo de R$ 1,2 milhão em 2021 para R$ 1,6 milhão em 2022. Dos 167 municípios do estado, 137 tiveram distribuição de recursos da Lei Aldir Blanc em 2021. Desses, 12 utilizaram menos de 50% dos recursos, 37 utilizaram entre 50 e 90%, e 82, entre 90 e 100%. Quanto aos tipos de grupos para onde os recursos da lei foram distribuídos pelos municípios, as categorias de Musical, Artesanato e Dança foram as mais contempladas em 2021.

Desigualdades

Em 2021, 16,8% dos municípios potiguares tinham teatro ou sala de espetáculo no próprio município, 2,4% tinham cinema e 26,9% tinham museus. Apesar disso, a maioria dos municípios que não tinham os equipamentos culturais estavam a menos de uma hora de deslocamento de um outro que possuía.
Isso resulta em que 49,4% da população potiguar morava em municípios sem museu, 42% sem teatro ou sala de espetáculo e 63,8% sem cinema. Quanto ao tempo médio de deslocamento que essa população precisa despender para chegar ao museu, teatro e cinema mais próximos, observou-se que o equipamento cultural que leva o maior tempo de deslocamento para acesso é o cinema (53 minutos), enquanto para o museu leva-se cerca de 17 minutos, e, para o teatro, 24 minutos.

Proporcionalmente, a população preta ou parda do Rio Grande do Norte mostrou-se a que tem menos acesso potencial a esses equipamentos culturais: em 2021, 66% dela vivia em municípios sem salas de cinema, ao passo que, entre os brancos, o percentual era de 60,6%. A diferença ocorreu, ainda, em relação ao acesso a museus (52,1% ante 45%) e em menor grau a teatros ou salas de espetáculos (42,2% ante 41,9%).

Quanto ao sexo, 52,2% das mulheres e 49% dos homens do Rio Grande do Norte tiveram acesso potencial a museus em 2021. Esse número aumentou quando o equipamento cultural considerado foram teatros ou salas de espetáculo (58,3% de homens e 57,6% de mulheres) e caiu substancialmente quando se referiu à cinemas (34,9% dos homens e 37,4% das mulheres). Pessoas sem instrução ou fundamental incompleto mostraram maior privação nesse último quesito (70,7%).

*Blog do Barreto

09 novembro 2023

DIONÍZIO DO APODI: O retrocesso dos editais da Fundação José Augusto

O Rio Grande do Norte não tem e nunca teve uma política cultural, infelizmente, e isso faz doer o coração de quem faz cultura nesse estado, que vive com o sentimento de abandono, de invisibilidade e mal visto pelos poderes públicos de todas as esferas. Muitos confundem editais com política cultural, o que é normal quando temos uma classe política culturalmente ignorante, e ignorância essa passada de geração em geração, onde, salvando uma ou outra exceção, ninguém tem tempo e muito menos interesse em se aprofundar nas questões da cultura potiguar. E do lado dos fazedores e fazedoras de cultura do estado a coisa não é muito diferente, há uma parcela que contribui muito para que isso continue assim. No cenário atual sobram publicações em redes sociais, de lado a lado, que fazem passar para o restante da sociedade uma realidade que está longe de condizer com o que vivemos no cotidiano.
Em nosso estado há muito sou uma voz perdida junto com outras poucas que cobram a efetivação do Fundo de Cultura do Estado. Cansado de participar de reunião com presidente e presidenta de fundação, com secretário, secretária, deputado, deputada, cobrar governador, governadora, e nada acontecer, de verdade. Eles e elas passam, passarão todo(a)s e a gente continua, sempre na mesma luta, falando das mesmas coisas (que coisa!?). Esse Fundo Estadual de Cultura foi criado em 2011, quando Rosalba era governadora mas nunca existiu na prática, da forma que a gente sonhava que ele iria acontecer, com acesso direto aos recursos. Se você acessar a página da Fundação José Augusto e clicar na aba que leva você para o Fundo, literalmente, você se deparará com a data de 02 de janeiro de 2014, às 10:51. Essa é a realidade da cultura potiguar: algo esquecido pelo tempo. É forte isso!
O que restou e que agora está muito fortalecido é o tal do Programa Câmara Cascudo, onde o governo do estado faz uma das maiores barbáries com o trabalhador e a trabalhadora de cultura e nem percebe, ou sim, que é colocar a decisão dos projetos aprovados com dinheiro público na mão da iniciativa privada, com as empresas ditando o que será apoiado ou não. Não combina com o governo que a Professora Fátima nos prometeu lá atrás. Há dois anos, em uma reunião da deputada estadual Isolda Dantas com o setor cultural falei isso, ela se manifestou favorável a discutir o Programa Câmara Cascudo, disse que tinha coragem para puxar essa discussão, direcionou uma equipe de advogados do seu gabinete, nos reunimos por várias semanas, convidei um amigo que participou de todo o processo de transformação de uma lei semelhante (de mecenato) para a criação do FUNCULTURA de Pernambuco, mas na hora de abrir a discussão para o estado veio a campanha eleitoral e com isso a conversa se perdeu.
Faço teatro desde 1998, vivo disso, e de lá para cá nunca houve um apoio certo do poder público de nosso estado para o setor cultural, lembrando que a cultura é um direito assegurado ao cidadão, como a saúde e a educação (nossa Constituição diz isso). Sempre aconteceram ações, algumas interessantes até, mas que nasceram para durar até o próximo gestor. Nada permanente. Permanente só a gente que fica sendo jogado de lá para cá, de reunião em reunião.
Dito isto, falo da pandemia onde me vi na situação de depender de um auxílio num governo bosta (não peço perdão pela palavra) como o de Bolsonaro e à medida que a vacinação avançou, nosso grupinho de teatro (acho que é assim que o poder público olha para a gente) passou a circular num carro Del Rey 1989, é o que temos, com uma difusora pendurada, pedindo alimentos, ajuda financeira e chamando o povo para assistir a um espetáculo numa praça qualquer. Tem gente que acha bonito. Eu acho é duro você não ter quem olhe por você nesse estado.
Veio a Lei Aldir Blanc de caráter emergencial, e no município de Mossoró, como em grande parte dos municípios do estado nos deparamos com muitas irregularidades, denunciamos, recebemos processo na justiça, nos desgastamos mas ganhamos o processo e assim a vida seguiu e felizmente ainda estamos vivos. No governo do estado, a Lei Aldir Blanc, tirando uma coisinha ou outra, considero que foi muito boa, feita de forma sensível, pela Fundação José Augusto. O apoio chegou a muita gente, principalmente por conta da divisão feita por regiões: região de Natal, região Assu/Mossoró, a de Apodi, a de Pau dos Ferros e por aí foi.
Passados esses anos nos encontramos no final de 2023 e por conta daquele desastre do governo federal passado, ainda estamos aqui a receber uma lei de caráter emergencial (agora chamada de Paulo Gustavo), que há quase dois anos se arrasta. Desta feita tudo se inverteu: a Prefeitura de Mossoró lançou editais da Lei Paulo Gustavo com uma atenção às pessoas menos favorecidas, diminuiu o valor dos prêmios para que mais trabalhadore(a)s tenham acesso, houve um cuidado para que a zona rural fosse atendida, e isso por conta do enfrentamento da Cooperativa de Cultura Potiguar, da qual faço parte, combinada a um secretário, Senhor Igor Ferradaes, que saiu do plano da conversa e se preocupou em colocar em prática os pedidos do setor cultural, principalmente da Cooperativa da qual faço parte, que se constitui num dos poucos instrumentos preocupados com a cultura de forma coletiva, além do próprio umbigo. Mesmo estando em uma gestão na qual não acredito (no prefeito Allyson Bezerra), o secretário de Mossoró merece esse reconhecimento, pela sensibilidade que teve em conduzir este processo. Já do lado do Governo do Estado, gerou muita expectativa, pelo valor dos recursos, pela quantidade de conversa (só com a Cooperativa da qual faço parte foram mais de quatro horas de reunião), pela demora na produção dos editais, pelas postagens nas redes sociais, pelo lançamento… mas a verdade é que os editais não foram cuidadosos, faltou sensibilidade, faltou experiência, faltou conhecimento do nosso estado, faltou respeitar os editais que já tinham no histórico da própria Fundação, levar em consideração o que os antigos companheiros fizeram, que inclusive eram da própria gestão do PT, então por que não aproveitar o que havia de legal por lá?
Se a Fundação José Augusto não corrigir os editais da Lei Paulo Gustavo, se não rever os inúmeros pontos falhos existentes, assistiremos a um seleto grupo aprovando projetos de valores maiores, com a maior parte de trabalhadore(a)s da cultura do estado ficando alheia. Uma circulação de 120 mil reais é um valor muito bom e necessário, mas quando temos limitação de recursos e grande quantidade de pessoas para serem atendidas por uma lei que é emergencial, o bom senso nos conduz, naturalmente a dividir. Melhor doze pessoas fazendo pequenas circulações de dez mil reais, ou até vinte pessoas com circulação de vinte mil, do que um apenas ganhar 120 mil, numa lei que é emergencial, falta essa visão.
Deixei por último para ninguém pensar que se resume a isso mas a Cooperativa de Cultura Potiguar tem mais de 40 cooperados, onde uma das vantagens de ser cooperado é poder usar o CNPJ da Cooperativa, que representa todos esses indivíduos, então o limite de projetos aprovados para uma cooperativa não pode se aplicar o mesmo limite de um CNPJ comum. A nossa cooperativa por exemplo pode aprovar 40 projetos diferentes que será cada um de um cooperado diferente. Não dar possibilidade para isso acontecer é ir de enfrentamento aos interesses do cooperativismo. Foi realizada reunião para isso, foi explicado, mas não foi observado. Por outro lado, a Prefeitura Municipal de Mossoró, da qual discordamos no campo ideológico abriu essa possibilidade em todos os seus editais, como é feito na FUNARTE, no Ministério da Cultura e onde houver bom senso.
O edital prevê que cinquenta por cento dos projetos é para a região de Natal e os outros cinquenta para o interior. Parece boa a ideia, mas como será isso na prática? Os editais anteriores do próprio governo de Fátima Bezerra já haviam pago essa matéria dividindo por regiões. Muito mais fácil a região de Apodi ter a garantia que não vai concorrer com a região de Mossoró ou de Caicó. É possível corrigir! Há tempo! Mas pela demorado da espera, a gente aguardava algo melhor.
Dionízio do Apodi.
Abraços e há braços!

25 dezembro 2022

MOSSORÓ-RN: Prefeitura divulga resultado do Prêmio de Fomento à Cultura 2022 e convoca selecionados

A Prefeitura de Mossoró divulgou, nesta sexta-feira (23), no Jornal Oficial de Mossoró (JOM), o resultado da seleção de projetos artísticos aprovados no Prêmio de Fomento à Cultura 2022. O Município convoca os projetos selecionados para assinatura do Termo de Fomento. Os proponentes deverão comparecer de forma única e exclusiva nesta segunda-feira (26), na sede da Secretaria Municipal de Cultura, no bairro Centro.

Iniciativa do Município, o Prêmio de Fomento 2022 contemplou diversos projetos artísticos da cidade. De acordo com a Secretaria de Cultura (SMC), os projetos contemplados participarão de eventos abertos à comunidade, fortalecendo o calendário cultural de Mossoró. Para a edição de 2022, a Prefeitura de Mossoró investiu 410 mil reais em premiações, reafirmando o compromisso com a arte e cultura mossoroense.

Os proponentes dos projetos selecionados deverão comparecer à Secretaria Municipal de Cultura, no horário das 8h às 12h ou das 13h às 17h. A unidade está localizada na Praça da Redenção Dorian Jorge Freire, nº 17, Centro. A SMC enfatiza que os proponentes premiados deverão portar documento oficial com foto e entregar cópia dos dados bancários da conta em que o proponente seja o titular.

O resultado, assim como as instruções para o recebimento do prêmio, foram detalhadas na edição do Jornal Oficial de Mossoró (JOM), Nº 696 A, de 23 de dezembro de 2022. Acesse aqui.

*Difusora de Mossoró

24 dezembro 2022

Governadora sanciona lei do Plano Estadual de Cultura

A governadora Fátima Bezerra sancionou nesta sexta-feira (23) a Lei nº 11.313, de 22 de dezembro de 2022, que institui o Plano Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte (PEC/RN), um marco histórico para a política de fomento à cultura potiguar. O Plano será revisto a cada seis anos, em conformidade com a Constituição do Estado, por meio de estratégias e ações específicas.

O PEC/RN foi objeto de debates desde o seu encaminhamento em 2012, com previsão de revisões a cada cinco anos. Em audiência pública realizada em 2019, representantes dos movimentos culturais propuseram uma reavaliação. Após a fase crítica da pandemia, a proposta foi reavaliada e agora enviada ao Poder Legislativo Estadual com as contribuições de gestores públicos e artistas.

Após a entrega dos principais equipamentos culturais do RN em 2021, o Plano Estadual de Cultura irá gerar as diretrizes de uma política cultural em sintonia com os anseios dos trabalhadores, trabalhadoras e empreendedores do setor.

“Nossa gestão devolveu ao povo do Rio Grande do Norte importantes equipamentos culturais que estavam de portas fechadas – alguns deles há diversos anos – como o Teatro Alberto Maranhão, a Biblioteca Câmara Cascudo; a Fortaleza dos Reis Magos; o Memorial Câmara Cascudo, a Pinacoteca do Estado, a Escola de Dança, os teatros Lauro Monte e Adjuto Dias, respectivamente, em Mossoró e Caicó, e o Papódromo. Portanto, sancionarmos essa lei é mais uma garantia do nosso compromisso com o exercício da cultura em suas diversas linguagens e expressões”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.

Entre as metas destacadas no PEC/RN, estão os estudos para a criação da Secretaria do Estado da Cultura (SECULT), do Sistema Estadual de Cultura e do Conselho Estadual de Políticas Culturais, que terá participação de representantes da sociedade civil. Também propõe a realização de concursos públicos para provimento de cargos efetivos de agentes de cultura, historiadores, antropólogos, cientistas sociais, biblioteconomistas, arquivistas, turismólogos, museólogos, produtores culturais, gestores de políticas públicas.

O projeto tem como finalidade a valorização dos empreendedores e dos trabalhadores e trabalhadoras que exercem atividades no segmento cultural potiguar e a proteção do patrimônio cultural material e imaterial do Rio Grande do Norte.

Processo democrático

O Plano Estadual de Cultura irá estabelecer estratégias e ações específicas voltadas a consolidação do processo democrático de valorização cultural incentivando o seu desenvolvimento, sua integração e a instituição de uma economia solidária e sustentável.

O PEC/RN promoverá também a produção, promoção e difusão de bens culturais; formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura; e a valorização da diversidade étnica e regional.

De acordo com a legislação, caberá à Fundação José Augusto (FJA) implantar programas de ações para a promoção, o fomento e a salvaguarda do patrimônio cultural potiguar; implementar uma política de financiamento direto e indireto para estabelecer programas e ações culturais que estejam aliadas ao desenvolvimento do Estado; e reconhecer o patrimônio cultural dos potiguares.

A Fundação José Augusto, com apoio da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC), deverá monitorar e avaliar periodicamente o alcance das estratégias, além da eficácia das ações do PEC/RN, com base em indicadores regionais e locais que quantifiquem a oferta e a demanda por bens, serviços e conteúdos culturais.

“A sanção do PEC/RN é um sonho da governadora Fátima Bezerra, da FJA e dos trabalhadores e trabalhadoras de cultura do RN. A cadeia produtiva do Estado necessita deste plano. É uma vitória histórica que temos a comemorar para o setor cultural potiguar”, celebra o diretor-geral da FJA, Crispiniano Neto.

*Blog do Barreto

13 dezembro 2022

MARGARETH MENEZES ACEITOU SER MINISTRA DA CULTURA

A cantora e compositora Margareth Menezes informou, nesta terça-feira (13), que aceitou o convite feito pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar o Ministério da Cultura a partir de janeiro de 2023.

Mais cedo, Margareth se reuniu com Lula, no hotel em que o presidente eleito está hospedado, em Brasília. Depois, a cantora se dirigiu até o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, onde falou com jornalistas.

A cantora disse que “aceitou a missão” e que vai fazer uma força-tarefa para “levantar” o Ministério da Cultura, que será recriado no novo governo. “Ele [Lula] disse que quer fazer um ministério forte para atender os anseios do povo da cultura e do Brasil, pelo potencial que a nossa cultura tem. Agora é juntar todo mundo, ouvir todo mundo, para primeiro levantar o ministério e fazer da cultura do Brasil o lugar que ela sempre merece”, afirmou.

*Correio do Povo

28 novembro 2022

TROFÉU CULTURA: Toinho Silveira fará homenagem a prefeitos que incentivaram projetos culturais no RN

Será no dia 1º de dezembro que o jornalista e produtor Toinho Silveira promoverá a edição 2022 do Troféu Cultura onde além de premiar nomes que se destacaram na cultura, também homenageará prefeitos que incentivaram os projetos do setor.

Serão entregues aos agraciados o Troféu Noilde Ramalho, o Prêmio Cidade Cultural e a Medalha Djalma Marinho.

Quatro prefeitos serão homenageados: Álvaro Dias, de Natal; Allyson Bezerra, de Mossoró; Eraldo Paiva, de São Gonçalo do Amarante e Rosano Taveira, de Parnamirim.

O evento acontecerá às 20h no Thomé Galeria e Bistrô.

*FONTE: thaisagalvao.com.br

06 novembro 2022

ACARI-RN: Prefeito Fernando Bezerra encerra neste domingo a II Semana da Cultura

Termina neste domingo, em Acari, a II Semana da Cultura, aberta na quinta-feira (3) pelo prefeito Fernando Bezerra, com programações no largo do Museu Histórico e em Gargalheiras.

O evento que tem como tema, "Acari, coração cultural do Seridó", contou com apresentações arrísgicas e culturais, con o 'Encontro de Genealogia', e neste sábado, em Gargalheiras, com o 'Encontro Literário'.

Destaque para a poesia infantil.
A semana da Cultura é organizada pela Prefeitura de Acari, que na gestão do prefeito Fernando Bezerra vem movimentando a cidade e unindo a população com a realização de eventos como este e em datas especiais como o dia das crianças.

A II Semana da Cultura termina neste domingo com a apresentação de "A Sete Palmos do Meu Acary", pelo Grupo de Teatro Xique-Xique.

A apresentação terá início às 20h, no Coreto da Praça Cipriano Pereira.

Durante seis meses o Projeto Trapiá
Semente, nas etapas 'Semear e Regar',
desenvolveu oficinas de interpretação,
bonecaria, direção de arte, figurino e
outros elementos de arte, capacitando
os integrantes do grupo de teatro.

Abaixo registros das programações no Largo do Museu Histórico:

*FONTE: thaisagalvao.com.br

25 outubro 2022

APODI-RN: VII Sarau da Escola Sebastião Gomes 2022

No sábado (22/10/2022) foi realizado o VII da Escola Estadual Sebastião Gomes de Oliveira do Distrito de Melancias, na oportunidade foram apresentadas Peça, Paródia, Cordel, Voz e Violão, Forró, com uma diversidade cultural para agradar a todos os presentes.
A Educação Especial fez uma belíssima apresentação "A Arte de Incluir", depois a turma do 6º ano trouxe "A Batalha da Natureza", logo em seguida o 7º apresentou "Várias Fábulas" e a aluna Rebeca interpretou a música "Trem Bala". A turma do 8º fez três apresentações, sendo "Herdeiros do Futuro", uma Paródia com a aluna Paola e um Cordel com Emerson Gabriel, já a turma do 9º trouxe uma peça "Se não conhece, não mexa". A sala do 1º do Ensino Médio apresentou dois quadros humorísticos "Imitose" e "Garçom" dos Barbixas, em seguida foi a vez do 3º ano do EM com o recital de Cordel do livro "O Beabá do Sertão na Voz de Gonzagão", e depois foi a vez da turma do 2º EM recitando "Soneto de Fidelidade" de Vinícius de Morais. A Fanfarra Pedro Henrique da Escola Estadual Ferreira Pinto, fez uma brilhante apresentação na Regência do Maestro Monsueldo Kennedy e encerrando o evento, o grupo de Forró, com componentes da Fanfarra, fez uma belíssima apresentação.
Agradecer a Deus por cada oportunidade e a todos que estiveram presentes e aos envolvidos no evento.

Fotos: Dehon Sousa, Vagner, Arisonaria, Ismael.