A morte deste animal representa uma grande perda para o meio ambiente, de acordo com a engenheira florestal Patrícia Medici, coordenadora da Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB), projeto do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), e presidente do Tapir Specialist Group (TSG), da International Union for Conservation of Nature (IUCN), Species Survival Commission (SSC).
Ainda segundo a engenheira florestal, se a fêmea estivesse amamentando um filhote, a sobrevivência dele dependeria de seu tempo de vida. Quanto mais nova a prole, menor a chance de sobrevivência sem a mãe. Também salientou que a anta só dá à luz um filhote por gestação e que os registros de nascimento de gêmeos são raros no mundo.
A implementação de técnicas para evitar o atropelamento de animais silvestres nos trechos depende do contexto da rodovia em questão, segundo Patrícia Medici. Na Arlindo Béttio, passagens inferiores e cercamento da área já foram implantados a fim de mitigar os acidentes. No entanto, a falta de radares pode ser um complicador.
Ainda conforme Patrícia, é necessário investir em medidas de mitigação, como "pensar em radares de monitoramento de velocidade, pensar em encorajar os animais a utilizarem as passagens inferiores e os túneis, que já existem debaixo dessa rodovia, e encorajar os animais a utilizarem as bordas das cercas, que já foram implementadas".
*Do G1 Presidente Prudente
Nenhum comentário:
Postar um comentário