O senador Rogério Marinho não se cansa de defender os bolsonaristas envolvidos nos ataques aos poderes do fatídico 8 de janeiro.
Para Rogério, todo mundo está errado, menos os envolvidos no movimento que terminou com a destruição do patrimônio público no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.
Para o senador que representa o bolsonarismo no Rio Grande do Norte, o mais errado nessa história toda é o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Tanto que na quarta-feira, acompanhado do vice de Bolsonaro, o hoje senador Hamilton Mourão, Rogério foi pedir ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o afastamento de Alexandre de Moraes dos casos que envolvem o 8 de Janeiro.
Não é a primeira vez que Rogério pede a cabeça de Alexandre de Moraes. A primeira foi quando ele defendeu, de público, o impeachment do ministro.
Foi patético ver o senador quase chorar ao lado do deputado Carlos Jordy (PL/RJ), líder da oposição, defendendo medidas do Congresso contra o judiciário depois que Jordy foi alvo de busca e apreensão em uma operação da Polícia Federal, como envolvido em movimentos que culminaram com o 8 de janeiro.
Chorando, Jordy falou em "medo do justiçamento", dizendo que não era medo por ele, mas pelo que está acontecendo no Brasil.
Um discurso que não cabe quando a turma que estava ao redor dele, como a deputada atiradora Carla Zambelli e o ex-primeiro-filho Flávio Bolsonaro, defendeu e continua defendendo o tal "justiçamento", a partir de um vídeo periciado por um participante dos ataques no 8 de janeiro, em parceria com a filha dele, pedindo o tal 'justiçamento' para o Padre Júlio Lancelloti.
Olhe a marmota, dizendo que os "inquéritos tem que acabar", como quem defende o impedimento de investigações. A deles, porque investigar os adversários, inclusive com escutas ilegais...essa turma aí adora.
*FONTE: thaisagalvao.com.br
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