Foto: Divulgação/Petrobras
O Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte entrou com uma ação popular no TRF da 5ª Região contra a venda da refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré, além de outros ativos da Petrobras no estado.
A categoria recorreu à segunda instância da Justiça Federal após ter o mesmo pedido negado na primeira. Segundo a Justiça Federal, a decisão pela venda é um assunto privado da companhia e não ensejaria intervenção do poder judiciário.
De acordo com o sindicato, o objetivo do processo seria conter o avanço das negociações “e evitar danos econômicos, sociais e ambientais irrevogáveis” para o estado. A intenção do sindicato é barrar a venda de 26 campos de produção (23 terrestres e 3 marítimos), além da Refinaria Clara Camarão, no município de Guamaré.
A venda dos ativos supera a cifra de US$ 1 bilhão, proposta da 3R Petroleum, mesma empresa que adquiriu o polo de Macau há pouco mais de um ano.
Produção em Macau cresceu após venda
A 3R Petroleum assumiu as operações em Macau no final de maio de 2020, através do contrato de aquisição assinado em 2019, que foi fechado por US$ 191 milhões, segundo comunicado à imprensa, na época.
Um ano depois do início da operação nos sete campos do polo Macau, a empresa anunciou que houve um crescimento em cerca de 30% da produção e estimou investimentos de US$ 30 milhões entre 2021 e 2022 e um total de US$ 160 milhões até 2026, na região.
*Informações: G1 RN, Tribuna do Norte/JBelmont
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