A PF sugeriu que Bolsonaro utilizou o dinheiro da venda das joias para custear despesas nos EUA, enquanto estava com a família no país. O uso de dinheiro em espécie para despesas diárias foi apontado como uma forma comum de lavar dinheiro.
Nesta segunda-feira (8/7), o ministro Alexandre de Moraes do STF retirou o sigilo do caso, dando à Procuradoria-Geral da União 15 dias para tomar ações adicionais. A PF indiciou Bolsonaro e mais 11 pessoas por crimes como peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa.
Os indiciados incluem, além de Bolsonaro, figuras como Bento Albuquerque (ex-ministro de Minas e Energia), José Roberto Bueno Jr. (oficial da Marinha), Júlio Cesar Vieira Gomes (ex-chefe da Receita Federal), Marcelo da Silva Vieira (ex-chefe do gabinete de documentação histórica da Presidência), Marcos Soeiro (ex-assessor de Albuquerque), Mauro Cesar Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Fabio Wajngarten e Frederick Wassef (advogados da família Bolsonaro), Mauro Cesar Lourena Cid (pai de Mauro Cid), e Osmar Crivelatti (ex-assessor de Bolsonaro).
A investigação começou em 2023, após tentativas de trazer ilegalmente joias da Arábia Saudita para o Brasil, avaliadas em R$ 5 milhões. Essas joias foram encontradas na mochila de Bento Albuquerque no Aeroporto de Guarulhos em 2021.
*Difusora de Mossoró
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