O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu prazo de 2 a 3 semanas para “casar” ou “desfazer o noivado” com o PL. Em entrevista a jornalistas em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, deixou claro nesta 2ª feira (15.nov.2021) que as pendências para a filiação são o acerto do partido de Valdemar Costa Neto com o pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo e as alianças com governadores de siglas de esquerda no Nordeste.
“Conversei ontem (domingo) com [o ministro da Infraestrutura] Tarcísio [de Freitas], ele aceita discutir uma possível candidatura dele ao governo do Estado de São Paulo. Se ele vier candidato tem tudo pra levar”, declarou Bolsonaro. “É um tocador de obras, é gestor, conhece muito do Brasil e tem como rapidamente se inteirar do que acontece em São Paulo. Uma vez eleito, se vier candidato, da mesma forma como eu fui, sem dever nada para ninguém, tem como botar um bom secretariado e fazer um bom trabalho.”
O PL, como o próprio Bolsonaro reconheceu na entrevista, tem um acordo em São Paulo para apoiar a candidatura do vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia (PSDB). É um aliado do atual governador, João Doria (PSDB), que disputa as prévias tucanas para se viabilizar como candidato à Presidência no ano que vem. De 2018 para cá, Doria foi de cabo eleitoral de Bolsonaro a seu maior rival político.
*Poder 360
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