Os desenhos artísticos são de Aline Daka, artista carioca, que é professora, pesquisadora e Doutora em Educação pela UFRS. Ela fez chamada pública nacional, nas redes sociais, para que as pessoas ocupem espaços com os desenhos, simbolizando a ocupação das mulheres em sociedade
“Nós do Mulheres do Agora, caminhamos hoje em sintonia com o projeto Cidade Narrativa Sutil, que leva mulheres de papel às ruas, enlaçando com fitas nos bancos de praça, canteiros, postes, pontes, ocupando espaços; porque entendemos que a cidade é nossa” relata a historiadora Eunice Farias, de Caicó, do Mulheres do Agora.
Anualmente o projeto Mulheres do Agora, que surgiu da homenagem de Matheus Arruda para sua mãe, reúne mulheres que destacam-se pelos ideais coletivos, pelo que desenvolvem em sociedade e/ou pela superação, e todas elas são homenageadas, compartilhando vivências. Em duas edições, o projeto já homenageou mais de 100 mulheres vivas, de Caicó.
Mulheres do Agora tem participado de momentos importantes na busca pela igualdade de direitos das mulheres. Neste mês de agosto, o grupo participou também da Conferência de Mulheres na 10a DIREC e da Oficina de Cartazes para esta Caminhada, realizada pela SEMTHAS, no Projeto Viva Seridó.
“A caminhada é um poderoso ato de conscientização e solidariedade no combate à violência contra a mulher, simboliza a união de vozes em prol de um mundo justo e seguro para todas. Cada passo dado representa não apenas a luta individual, mas também o apoio coletivo. É um lembrete de que a violência não é apenas um problema pessoal, mas uma questão social que afeta a todos nós”, destaca Matheus Arruda, idealizador do projeto Mulheres do Agora.
Foi na sombra de uma Quixabeira frondosa, da Fazenda Luíza, que nasceu o município de São Vicente, a partir da feira livre, com viajantes, moradores e comerciantes. Agora a história é adaptada para espetáculo do Grupo Teatral Quixabeira, que realizou ensaio geral no Clube Municipal, na noite de ontem, dia 29.
“O ensaio geral foi muito bom, foi o momento em que visualizamos o espetáculo de forma geral, utizando figurinos, cenário, adereços. E através da reação do público, percebemos o que funcionou e o que precisamos melhorar para estreia oficial” diz Jack Leidson, diretor do espetáculo.
O Grupo Teatral Quixabeira faz parte da 4a edição do Projeto Trapiá Semente, que vem realizando oficinas com adolescentes, para formação de grupos teatrais no Seridó. Em breve, o grupo faz sua estreia oficial em São Vicente.
O Projeto Trapiá Semente é realização da Associação Cultural Trapiá através da Lei Câmara Cascudo , com patrocínio do Governo do RN, Secretaria Estadual de Cultura, Fundação José Augusto, Instituto Neoenergia e Neoenergia Cosern. A produção é da Mapa Realizações Culturais.
*Gláucia Lima

Nenhum comentário:
Postar um comentário