Uma mulher matou o próprio pai após, segundo seu relato, ter encontrado o homem abusando sexualmente de sua filha, uma criança de apenas seis anos.
Como o caso começou
De acordo com o depoimento da suspeita, ela teria ido até a residência do pai em um momento de rotina.
Ao entrar no local, afirma ter se deparado com a cena que descreveu como “insuportável”: a própria filha sendo violentada sexualmente pelo avô.
A mulher relatou aos policiais que entrou em estado de choque e, tomada por um impulso emocional, pegou um pedaço de madeira e passou a golpear o pai repetidas vezes, até que ele caiu no chão e não se movimentou mais.
O que aconteceu depois do homicídio
Ainda segundo o que contou à polícia, após perceber o que havia feito, a mulher entrou em desespero. Sem saber como agir, decidiu enterrar o corpo nas proximidades do imóvel, tentando ocultar o crime.
Esse comportamento, explicam especialistas em investigações, pode ocorrer em situações de forte choque emocional em crimes cometidos sem planejamento — mas isso só será confirmado pela apuração policial.
Entrega espontânea à polícia
Poucas horas após o homicídio, a mulher afirmou que começou a entrar em colapso emocional, tomou consciência da gravidade do que havia acontecido e decidiu se apresentar voluntariamente à Polícia Civil.
Na delegacia, ela confessou o crime, detalhou a motivação e indicou o local onde havia enterrado o corpo.
Com base nessas informações, a autoridade policial decidirá sobre eventual indiciamento da mulher e quais crimes poderão ser enquadrados no inquérito.
Repercussão na cidade
O caso continua sendo o principal assunto da cidade e gerou forte comoção na região.
Moradores relatam choque diante da gravidade das circunstâncias e da complexidade emocional do episódio, que envolve violência extrema, denúncia de abuso infantil e dinâmica familiar traumática.
*Fonte: Passando na Hora
