Foto: Arquivo Pessoal
O morador de Campos dos Goytacazes (RJ) Igor de Oliveira Rodrigues fechou um acordo com o MPF (Ministério Público Federal) e a Justiça no processo contra ele por chamar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “ladrão”.Em audiência na tarde de quinta-feira (18), ficou acordado que Rodrigues fará 60 horas de serviço comunitário. Ele se negou a pedir desculpas pelo ato.O caso ocorreu durante a passagem da comitiva presidencial pela BR-101 em 14 de abril deste ano.Na ocasião, Igor chegou a ser detido pela PF (Polícia Federal) na rodovia. A situação foi gravada por celular.Igor Rodrigues é uma liderança da direita em Campos dos Goytacazes e integrante do movimento Amor pelo Brasil. Ele emparelhou seu carro com o comboio presidencial e proferiu palavras consideradas ofensivas contra Lula.A Polícia Federal considerou a atitude suspeita pelo emparelhamento do carro e conduziu Igor até a delegacia local. Após prestar depoimento, ele foi liberado. O caso foi registrado como possível crime de injúria.O acordo oferecido pelo MPF foi uma proposta de transação penal, que é para casos de crimes de menor potencial ofensivo nos Juizados Especiais Criminais.Nesse acordo, o autor do fato (réu em potencial) aceita cumprir uma pena restritiva de direitos ou multa, em vez de responder a um processo criminal.À CNN no mês passado, Igor Rodrigues diz que exerceu liberdade de expressão.“Fui acusado de injúria, mas minha fala não teve a intenção de ofender a honra pessoal do presidente. Apenas exerci meu direito de liberdade de expressão, manifestando uma crítica política e minha indignação. O presidente foi descondenado, não inocentado, e essa é uma informação pública. Além disso, figuras públicas como Marina Silva, Geraldo Alckmin e Silas Malafaia já fizeram declarações semelhantes. Minha manifestação foi uma opinião política, não um ataque pessoal”, afirmou.*Fonte: CNN Brasil
Em 2024, o Rio Grande do Norte produziu a maior quantidade de mel de abelha da sua história: 1.190.489 de quilogramas. A produção supera a marca de 1 milhão de quilos que só havia sido alcançada nos anos de 2008 e 2009.
Com o número, o estado se consolida como o 11º maior produtor de mel do país. As informações são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2024, divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento mostra que a produção de mel de abelha do RN cresceu 30,91% em 2024 em relação ao ano anterior, o quarto maior aumento do país, atrás apenas do Amazonas (95,67%), do Mato Grosso 35,11%) e de Pernambuco (34,69%).
Em todo o Brasil, foram mais de 67,3 mil toneladas de mel produzidos
no ano passado, número 4,68% superior ao registrado em 2023 e recorde nacional.
De acordo com Mariana Sguilla de Oliveira, analista responsável pela pesquisa do IBGE, “o avanço da produção de mel é sustentado tanto pelas condições climáticas favoráveis, que garantem oferta de recursos alimentares para as abelhas, quanto pela crescente demanda por produtos naturais e saudáveis, em nível nacional e internacional, estimulando o setor apícola do País”.
Ela explica que as exportações também cresceram no período, em relação ao ano anterior, e atingiram o terceiro maior volume e o quarto maior faturamento exportado da série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
“Outro recorde alcançado dentro das estimativas da pesquisa foi no valor de produção, ocorrendo um aumento de 11,4% e, pela primeira vez, o montante ultrapassou R$ 1 bilhão”, comentou.
No RN, o mel gerou R$ 21,4 milhões aos produtores potiguares, um crescimento nominal de 59,42% frente o valor de produção acumulado em 2023. Com o resultado, a produção de mel de abelha passou a responder por 1,16% dos mais de R$ 1,85 bilhões gerados no RN pelos produtos de origem animal investigados na pesquisa do IBGE.
Em 2023, o mel respondia por apenas 0,84% do total.
Entre os municípios potiguares, o destaque fica com Apodi, na região Oeste, que produziu 250 mil kg e ficou, mais uma vez, em primeiro lugar no ranking de municípios produtores de mel de abelha no RN.
Cinco municípios do RN com maior produção de mel de abelha em 2024
1. Apodi – 250 mil kg
2. Macaíba – 100 mil kg
3. Serra do Mel – 50 mil kg
4. São Miguel – 42 mil kg
5. Caraúbas – 39 mil kg.
*Saulo Vale
Milhares de famílias que vivem em comunidades rurais do Semiárido brasileiro terão acesso à água potável por meio da instalação de 20.976 cisternas. A ação, que representa um investimento de mais de R$ 250 milhões, vai atender 498 municípios em oito estados da federação e tem como objetivo proporcionar o acesso à água e reduzir a vulnerabilidade de populações que ainda enfrentam a escassez hídrica no dia a dia.
A medida foi oficializada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) com a publicação da Portaria nº 3.454/2025, que define regras claras para a seleção dos beneficiários e estabelece prazos para que os municípios indiquem as famílias a serem contempladas. Terão prioridade domicílios chefiados por mulheres, lares com pessoas com deficiência, famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), comunidades quilombolas e residências com maior número de crianças em idade escolar.
O presidente da Funasa, Alexandre Motta, ressaltou que a iniciativa reflete o compromisso da Funasa e do Governo Federal com os mais vulneráveis.
Encontramos um processo complicado que necessitava de ajustes para seguir em frente. Nossa prioridade foi assegurar uma execução dos contratos com transparência e responsabilidade, para que as famílias não ficassem sem acesso à água”, afirmou Motta.
A portaria estabelece que apenas famílias residentes integralmente na zona rural, sem abastecimento adequado e cujas casas apresentem condições técnicas para receber as cisternas poderão ser atendidas. Os municípios terão 30 dias para enviar a lista de beneficiários, e a Funasa terá até 30 dias adicionais para analisar as indicações e publicar os resultados.
Clique aqui para ler a íntegra da Portaria Funasa nº 3.454/2025
A decisão de sanar os problemas herdados, em vez de cancelar os contratos, garantiu a preservação de recursos públicos e a continuidade de um programa essencial. “Essa decisão demonstra o compromisso da Funasa com as populações rurais, especialmente àquelas em situação de escassez hídrica, em alinhamento com as diretrizes do Governo Federal e do Ministério da Saúde em garantir dignidade, saúde e melhores condições de vida”, concluiu Motta.
Os detalhes sobre os critérios de elegibilidade e priorização, bem como os prazos para indicação dos beneficiários estão disponíveis na íntegra da Portaria nº 3.454/2025, que acompanha este comunicado para consulta pública.
*Gláucia Lima
O Ministério das Comunicações publicou nesta terça-feira (16), no Diário Oficial da União, portarias aplicando advertências e multas a rádios comunitárias em várias regiões do país.As penalidades, previstas no Decreto nº 2.615/1998, têm como objetivo garantir que as emissoras atuem dentro da lei. As multas podem chegar a R$ 3.516,80, dependendo da gravidade da infração.
Entre os principais motivos estão: alteração de torre sem autorização, vínculos político-partidários ou religiosos, transmissão de propaganda comercial, falhas no registro da programação e descumprimento de exigências técnicas.
As rádios podem apresentar defesa e recurso nos prazos legais.
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