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11 novembro 2025

Na COP30, Eduardo Leite defende despolarização política e fala sobre alertas climáticos no RS

Foto: Reprodução/Instagram/@eduardoleite
Em Belém (PA), onde acontece a COP30, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, conversou com a jornalista Anna Karinna sobre os desafios climáticos enfrentados pelo estado e sobre o cenário político nacional de 2026.

O governador comentou a situação do Rio Grande do Sul, que enfrenta mais um período de instabilidade climática. Segundo ele, a formação de um ciclone na última semana deixou o estado em alerta, mas o cenário agora está sob controle. “Naturalmente, é um alerta, mais uma vez, para as condições das mudanças climáticas. Sofremos o maior desastre climático já havido no Brasil e somos um exemplo do quanto é importante contribuir para a redução das emissões e investir em adaptação”, afirmou.

O governador também falou do seu futuro na política e sobre a possibilidade de disputar a presidência da República, e disse que a decisão não depende apenas dele, mas ressaltou seu desejo de contribuir para um país menos dividido. “A minha grande defesa é que o Brasil possa ser despolarizado, que a política volte a ser feita com respeito. Esse nível de radicalização, que coloca irmãos contra irmãos, não está certo. Eu quero ajudar a construir um país mais unido”, declarou.

Ao comentar as articulações dentro do PSDB, partido ao qual é filiado, o governador disse que o momento é de discutir propostas para o país e não nomes. “O importante é termos uma agenda para o Brasil, não um projeto pessoal. O governador Tarcísio tem muitas qualidades, o Ratinho faz um belo trabalho no Paraná, e eu também posso contribuir com a experiência que tenho na política. Mas tudo será definido no tempo certo”, pontuou.

Eduardo Leite finalizou enfatizando a importância da cúpula que acontece em Belém. “A COP é um momento de reflexão e compromisso com o planeta. É sempre bom poder participar e contribuir com esse debate”, concluiu.

*98 FM de Natal 

Cientista brasileira cria “caneta” que identifica câncer em segundos

A química brasileira Lívia Schiavinato Eberlin, professora da Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, desenvolveu um inovador dispositivo capaz de detectar, em apenas 10 segundos, se um tecido é saudável ou cancerígeno durante procedimentos cirúrgicos. A tecnologia, batizada de MasSpec Pen e conhecida popularmente como “caneta que detecta câncer”, promete revolucionar o diagnóstico médico.

No Brasil, o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, realiza o primeiro estudo clínico fora dos Estados Unidos com o equipamento. A pesquisa é conduzida em parceria com a Thermo Fisher Scientific, multinacional responsável pelo espectrômetro de massas utilizado para fazer a leitura molecular dos tecidos.

A MasSpec Pen funciona conectada a um espectrômetro de massas, aparelho capaz de identificar as moléculas que compõem uma substância e revelar sua “assinatura química”. Em termos técnicos, ele pesa e compara as moléculas do material analisado, mostrando quais estão presentes e em que proporção — a mesma tecnologia usada em exames antidoping, controle de alimentos e perícias forenses, agora adaptada à medicina.

Durante o procedimento, o cirurgião encosta a ponta da caneta sobre o tecido suspeito. O dispositivo libera uma microgota de água estéril, que permanece em contato com a superfície por alguns segundos. Essa gota extrai moléculas do tecido e é aspirada para o espectrômetro, que faz a leitura química em tempo real.

O resultado aparece instantaneamente na tela, indicando se o tecido é saudável ou cancerígeno.

A inovação tem potencial para auxiliar cirurgiões na remoção mais precisa de tumores e evitar que tecidos saudáveis sejam afetados.

*Fonte: Gláucia Lima 

Parentes de 44 políticos do RN são cortados do Bolsa Família em pente-fino do governo

Um levantamento do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) revelou que familiares de 44 políticos do RN foram excluídos de programas sociais federais, como o Bolsa Família e o Auxílio Gás, após a identificação de irregularidades nos cadastros. As exclusões ocorreram dentro do pente-fino nacional iniciado em 2025, que pretende garantir que o benefício chegue apenas a famílias realmente vulneráveis.

Os dados, obtidos via Lei de Acesso à Informação, mostram que o cruzamento de renda e vínculos públicos encontrou parentes de vereadores e até vice-prefeitos recebendo benefícios. Entre as cidades citadas estão Natal, Mossoró, Macaíba, Areia Branca, São José de Mipibu, Jandaíra e Triunfo Potiguar, entre outras, segundo informações do Novo Notícias. Ao todo, 41 exclusões envolveram familiares diretos — cônjuges, filhos ou outros parentes próximos — de políticos em exercício.

O MDS informou que os cadastros com inconsistências foram bloqueados ou cancelados, dependendo da gravidade do caso. A pasta garante que a ação não é punitiva, mas visa corrigir distorções e reforçar o controle sobre o uso do dinheiro público. O pente-fino também flagrou 13 casos de parentes de políticos com duplo benefício — recebendo Bolsa Família e Auxílio Gás ao mesmo tempo — em cidades como Água Nova, Caiçara do Norte e Campo Redondo.

Entre janeiro e outubro deste ano, o RN perdeu 28,5 mil beneficiários do Bolsa Família, somando agora 466,5 mil famílias ativas e cerca de R$ 312 milhões pagos em outubro. Apesar dos cortes por irregularidades, boa parte da redução veio de melhoria de renda familiar, segundo o governo. Ainda assim, o episódio reacende a polêmica sobre o uso político dos programas sociais — e mostra que o “pente-fino” está, enfim, passando também onde sempre foi preciso: nos gabinetes.

*Jair Sampaio 

LEMBRETE IMPORTANTE DAS ÓTICAS GOMES!!!

Lembrando a todos que nesta TERÇA-FEIRA, dia 11/11/2025 é dia de atendimento em SOLEDADE.

Das 14:00 às 17:30 horas.
Cuide bem da sua visão e aproveite as super promoções das Óticas Gomes✌🏼😎

STF julga nesta terça kids pretos acusados de planejar matar Lula e Moraes

Foto: Agência Brasil
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar, a partir desta terça-feira (11), a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra dez acusados de participar da tentativa de golpe de Estado em 2022.

O grupo integra o chamado núcleo 3 da trama golpista e, segundo as investigações, teria planejado ataques a autoridades, pressionado comandantes militares e monitorado alvos para tentar impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Além do dia 11, o STF reservou sessões nos dias 12, 18 e 19 de novembro para analisar o caso.

A denúncia foi apresentada pela PGR em fevereiro deste ano e virou ação penal em maio.
Quem são os réus

São dez acusados, todos apontados pela PGR como integrantes do núcleo operacional — entre eles militares da ativa e da reserva:general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira
tenente-coronel Hélio Ferreira Lima
tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira
tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo
Wladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal
coronel Bernardo Romão Corrêa Netto
coronel Fabrício Moreira de Bastos
coronel Marcio Nunes de Resende Júnior
tenente-coronel Sérgio Cavaliere de Medeiros
tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior

Segundo a acusação, vários dos envolvidos fazem parte dos chamados “kids pretos”, expressão utilizada para identificar grupos de “forças especiais” treinados para operações de alta complexidade.
O que diz a PGR

A PGR afirma que os réus executaram ações coercitivas para viabilizar o golpe, incluindo:monitoramento de autoridades;
elaboração de planos para assassinatos;
pressão sobre comandantes das Forças Armadas;
tentativa de mobilizar militares da ativa para aderir ao movimento.

De acordo com a investigação, o grupo elaborou o plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que previa ataques contra:o então residente eleito Luiz Inácio Lula da Silva;
o então vice-presidente eleito Geraldo Alckmin;
o ministro do STF Alexandre de Moraes.

A denúncia também aponta que os militares usavam estruturas de comandos especiais para monitorar autoridades, obter rotinas de deslocamento e pressionar oficiais a aderirem ao golpe.
Quem julga

O caso será analisado pela Primeira Turma do STF, atualmente formada por quatro ministros.

A ação será julgada pela Turma porque, em 2023, uma mudança regimental devolveu aos colegiados a competência para analisar casos penais.
Perfil dos ministros

Alexandre de Moraes: Nascido em São Paulo, é doutor em Direito do Estado pela USP. Já foi promotor de Justiça, secretário de Segurança Pública de SP, ministro da Justiça e presidente do TSE entre 2022 e 2024. Foi indicado ao STF pelo ex-presidente Michel Temer em 2017.

Flávio Dino: ex-juiz federal, ex-governador do Maranhão, ex-deputado federal, ex-senador e ex-ministro da Justiça. É mestre em Direito pela UFPE. Foi indicado pelo presidente Lula em 2023.

Cármen Lúcia: mineira, foi procuradora do Estado, professora de Direito Constitucional, ministra do STF desde 2006, presidiu o STF (2016-2018) e o TSE em duas ocasiões. Foi indicada pelo presidente Lula em 2006.

Cristiano Zanin: paulista, formado pela PUC-SP, advogado especializado em litígios estratégicos e trabalhou na defesa de Lula na Operação Lava Jato. Chegou ao STF em 2023, indicado pelo presidente Lula.
Como será o julgamento

O rito seguirá as regras do Supremo:

Relatório — o relator, ministro Alexandre de Moraes, apresenta o histórico do caso. Isso deve ocorrer na primeira sessão.

Sustentações orais — a PGR terá duas horas para defender a acusação; cada defesa terá uma hora para falar. A fala da PGR também deve ocorrer nesta terça. As defesas devem terminar de falar até o fim da semana.

Votos — após os debates, os ministros votam. A decisão é por maioria (três votos).
O que pode acontecer

Condenação — os ministros definem a pena conforme o grau de participação de cada réu.

Absolvição — o processo é arquivado para os acusados absolvidos.

Em qualquer cenário, ainda são possíveis recursos dentro do próprio Supremo.

*Fonte: G1

Governo autoriza nomeação de 201 aprovados em concurso para Ibama e ICMBio

No mesmo dia em que a cidade de Belém (PA) recebeu a abertura da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), o Governo do Brasil autorizou a nomeação de 201 pessoas aprovadas em concursos públicos para os quadros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Para o Ibama foram autorizadas as nomeações de 32 pessoas para o cargo de Analista Administrativo e 82 para a função de Analista Ambiental. O novo contingente representa um acréscimo de 25% em relação aos 460 candidatos já aprovados, no início de setembro, para integrar o quadro de pessoal do Ibama. Com o reforço de mais 114 aprovados, o total de novos servidores chega a 574.

A suplementação tem como objetivo fortalecer a execução da política ambiental brasileira, ampliando o monitoramento dos recursos naturais e a aplicação das normas de proteção voltadas ao combate de ilícitos ambientais. As novas vagas serão direcionadas, prioritariamente, aos estados da Amazônia Legal e ao Distrito Federal.

Já para o ICMBio as autorizações são para 30 pessoas para o cargo de Analista Administrativo e 57 para Analista Ambiental. Todas as funções exigem curso superior.
Trabalho e emprego

Também nesta segunda-feira (10/11) foi publicada no Diário Oficial da União a portaria assinada por Esther Dweck e pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), que autoriza a contratação, por tempo determinado, de até 100 pessoas para desenvolver atividades relacionadas à análise de processos de prestação de contas final e de instauração de tomada de contas especial no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego.

O documento prevê a contratação de quatro pessoas para o cargo de Coordenador de Análise de Prestação de Contas Temporário, 88 para a função de Analista de Prestação de Contas e de Instauração de Tomada de Contas Especial Temporário, e oito pessoas para o cargo de Agente de Apoio de Prestação de Contas Temporário.

*Fonte: Gláucia Lima