No trabalho de combate aos ‘gatos’, que contou com apoio das autoridades policiais, a distribuidora recuperou 12,3 milhões de KWh. Para se ter uma ideia, o consumo médio mensal de uma residência potiguar é de 145 KWh.
“Uma parte do prejuízo causado por esse tipo de crime é dividido por todos os potiguares no momento da definição do reajuste tarifário feito todos os anos pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Além disso, o gato de energia é crime, coloca em risco a vida de quem faz e de quem está perto, provoca oscilações no fornecimento de energia e pode provocar queima de equipamentos”, diz Gilmar Mikeias, gerente de Recuperação da Receita da Neoenergia Cosern.
De acordo com o balanço da Neoenergia Cosern, foram identificadas e desativadas de janeiro a setembro deste ano, 4.247 fraudes que incluem a alteração dos medidores.
Em outro comparativo, a energia que estava sendo furtada e foi recuperada pela distribuidora seria suficiente para abastecer, juntos, os municípios de Açu, Goianinha e Alto do Rodrigues por 30 dias, por exemplo.
Entre janeiro e setembro, três pessoas foram presas pela autoridade policial em todo o Rio Grande do Norte praticando a irregularidade.
Segundo a companhia energética, a fraude ocorre quando o consumidor já é cliente da empresa e manipula o medidor de energia para reduzir o consumo faturado. Já o furto consiste em desviar energia diretamente da rede elétrica sem a medição do consumo e conhecimento da distribuidora.
Os consumidores que se sentirem lesados com essa prática criminosa podem denunciar, de forma anônima, por meio do telefone 116, WhatsApp (84) 3215-6001 e pelo site da Neoenergia Cosern.
A companhia tem a concessão de energia nos 167 municípios potiguares, com uma área de 53 mil quilômetros quadrados e 1,54 milhão de clientes.
*Do G1 RN
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