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12 agosto 2023

Operação da PF revela a já esperada corrupção de Bolsonaro

Os bolsonaristas juramentados juram de pés juntinhos que Bolsonaro não é corrupto, apesar de ser cada vez maior o número de auxiliares dele presos.

Tem alguma coisa errada com todo mundo menos com o ex-presidente?

É isso?

Uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta sexta-feira só piorou a situação do honesto presidente.

Um dos alvos foi o GENERAL!!! Pasmem!!! O general Mauro César Cid, pai do já preso ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.

O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wasseff, outro alvo.

Contra os dois a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreendeu celulares e computadores.

Os dois estariam diretamente ligados ao esquema de venda das joias que foram dadas de presente a Bolsonaro e à esposa Michelle por governos estrangeiros.

Mais precisamente associados a crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Mas, para o bolsonarosmo cego, isso não é corrupção.

De acordo com a PF, eles utilizariam “a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens no exterior”.

Depois da venda, o dinheiro em espécie entraria no patrimônio pessoal dos suspeitos por meio de terceiros, sem que bancos ou instituições financeiras formais fossem acionadas. Assim, origem, localização e propriedade dos valores eram escondidos.

Uma enrolada grande que quem apresenta justificativas de defesa é porque é capaz de fazer igual.

O general pai do ajudante de ordens se formou no exército com Jair, e com Jair trabalhava. Tinha um cargo da presidência nos Estados Unidos e ganhava em dólar o equivalente a 80 mil reais.

Fora do Brasil, buscava clientes para comprar as joias recebidas oficialmente como presentes de presidente.

Os presentes como joias e esculturas, que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio da União, foram surrupiados e levados para os Estados Unidos no mesmo voo da FAB que Bolsonaro e assessores embarcaram dois dias antes de deixar o governo.

Que coisa...

Mauro Cid pai e Mauro Cid filho conseguiram vender relógios rolex nos Estados Unidos, e foi aí que entrou Wisseff: quando a coisa pegou no Brasil e a polícia descobriu a marmota e que as joias estavam sumidas, Wasseff correu para os Estados Unidos e recomprou uma peça. Mauro Cid recuperou outra. Os dois relógios.

Apesar do salário 'mundo real' na Florida, o Mauro Cid pai foi descoberto com uma movimentação estranha em sua conta bancária: mais de 4 milhões de reais em um ano.

A familia Cid tinha mais gente no esquema: o tio de sua esposa, João Norberto Ribeiro; e uma de suas netas também fizeram movimentações consideradas “atípicas”, de acordo com o relatório.

Tá pior. Tá pior.

E dizer que não há corrupção nesse pacote, é pedir para ser corrupto junto!

*FONTE: thaisagalvao.com.br

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