A reitora da Uern e presidente da Abruem, Cicília Maia, liderou uma comitiva de reitoras de universidades estaduais e municipais com o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), em Brasília, nesta quarta-feira (4).
Entre as pautas, Cicília apresentou uma proposta da Associação Brasileira de Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) sobre a criação de um grupo de trabalho interministerial com o objetivo de discutir o papel das instituições estaduais e municipais no Sistema Nacional de Educação Superior. O documento propõe ainda a criação de mecanismos formais de inclusão, fomento e pactuação federativa, promovendo uma ação cooperada entre os entes municipal, estadual e federal.
Cicilia Maia destacou a relevância das 46 universidades estaduais e municipais afiliadas à Abruem enquanto agentes de desenvolvimento em seus estados e municípios, e consequentemente no cenário nacional, e colocou a entidade à disposição do desenvolvimento do Brasil.
A presidente ainda reforçou a relevância dessas instituições no contexto da construção do novo Plano Nacional de Educação (PNE). “As universidades estaduais e municipais estão presentes em todas as regiões do país, principalmente no interior, e podem contribuir de forma decisiva para o avanço da educação pública e de qualidade no Brasil”, afirmou.
Além de Cicília, participaram do encontro a vice-presidente da Abruem e reitora da Universidade de Taubaté (Unitau), Nara Fortes; a reitora da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Amali de Angelis; e a reitora da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Simone Benck.
Na oportunidade, a comitiva entregou o convite, ao presidente, para o Fórum Nacional da entidade, que acontecerá em Brasília entre os dias 12 e 15 de agosto.
Simbólico
A reunião marca um momento simbólico: Alckmin é egresso da Universidade de Taubaté (Unitau), instituição municipal de ensino superior afiliada à Abruem. O presidente Alckmin reconheceu a importância da Abruem e das instituições que a compõem. “Se não fosse a existência de uma universidade municipal no interior de São Paulo, eu não teria cursado Medicina. É preciso valorizar a capilaridade dessas universidades e o papel que desempenham nos territórios onde atuam”, afirmou o presidente em exercício.
Como encaminhamento, Alckmin se comprometeu a articular junto aos ministros da Educação, Camilo Santana e do Desenvolvimento industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, para ampliar o diálogo com as universidades estaduais e municipais, potencializando sua atuação em políticas públicas e estratégias de desenvolvimento regional.
*Saulo Vale