Após chamar a ministra do STF, Carmen Lúcia, de "prostituta arrombada", o bolsonarista de primeira hora Roberto Jefferson atirou contra policiais federais, depois de ver, pelas câmeras de sua casa, que a PF chegava para lhe dar voz de prisão.
Jefferson atirou com um fuzil, feriu um delegado e uma agente, e ainda jogou granadas dontra o carro da Polícia.
Em seguida o ex-deputado queridinho de Bolsonaro e do bolsonarismo, foi para as redes sociais da filha, a ex-deputada Cristiane Brasil, para dizer que não tinha atirado contra ninguém, "só contra o carro".
O amigão de Bolsonaro e de seus ministros, não esperava ter ferido dois policiais.
E a granada?
E o fuzil?
Quem pode ter granada em casa?
E quem pode brincar de atirar com fuzil?
O mandado de prisão de Roberto Jefferson foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no começo da tarde deste domingo (23), na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro, onde o ex-deputado mora.
Apesar de Bolsonaro criticar a atitude de Roberto Jefferson, mandou o ministro da Justiça cuidar dele. Protegê-lo.
Afinal de contas ele atirou contra policiais federais, e nem todos os policiais federais rezam na cartilha de Bolsonaro, e certamente não acharam graça na graça de Jefferson.
Absurda a posição do governo federal.
Roberto Jefferson não tem foro privilegiado para se beneficiar com o privilégio que Bolsonaro está lhe oferecendo.
*FONTE: thaisagalvao.com.br