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23 maio 2024

Cicília Maia é eleita presidente de entidade nacional de reitores

Cicília Maia e Nara Forte são as novas dirigentes da Abruem - Foto: reprodução
A reitora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Profa. Dra. Cicília Maia, foi eleita nesta quinta-feira (23) presidente da Associação Brasileira de Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) para o biênio 2024/2026.

Ela substitui o reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), prof. dr. Odilon Máximo.

A eleição, por aclamação, ocorreu durante o 71° Fórum Nacional de Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais, que acontece em Belo Horizonte, Minas Gerais.

A nova diretoria, encabeçada por Cicília Maia, tem como vice-presidente a reitora da Universidade de Taubaté (Unitau), Nara Fortes. O Conselho Deliberativo é composto pelos reitores – titulares – Leandro Prearo (USCS), Marco Aurélio Ferreira (Unifae), Vera Rocha (Unemat) – e suplentes – Célia Regina Diniz (UEPB), Evandro Alberto (Uespi) e Clay Anderson (Uepa); e o Conselho Fiscal pelos reitores – titulares – Augusto Rezende (Unitins), Walter Canales (Uema), Fábio Hernandes (Unicentro) – e suplentes – Amali de Angelis (UEFS), Wagner de Paulo (Unimontes) e Juliene Rezende (Unifimes).

Na construção da equipe gestora e da carta programa para próximo biênio tomamos como princípio base fortalecer todo o trabalho realizado por meio das universidades estaduais e municipais. Valorizando cada vez mais nossas características enquanto coletivo, dimensão, capilaridade e o real papel de nossos instrumentos de transformação social. Temos um papel fundamental nos próximos dois anos de dar visibilidade à Abruem por meio do que é realizado por todas as nossas afiliadas”, afirma a reitora.

Cicília Maia é a segunda reitora da Uern a presidir a Abruem. Antes dela, o ex-reitor Walter Fonseca presidiu a Associação, nos anos 2002 e 2004.

A reitora Cicília Maia será a terceira reitora mulher a presidir a Associação. Fundada em 1991, a Abruem atua em 20 dos 27 estados brasileiros, e aglutina 45 universidades públicas, entre estaduais e municipais.

*Saulo Vale

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14 abril 2024

MOSSORÓ/RN: REITORA DERROTADA VAI ACIOANAR A POLÍCIA FEDERAL PARA INVETIGAR ELEIÇÃO NA UFERSA

A reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Ludimilla Oliveira, decidiu acionar a Polícia Federal para apurar supostas suspeitas de que a eleição para escolha do novo reitor da instituição possa ter alguma irregularidade. A medida foi anunciada por meio de ofício produzido pela própria reitora e divulgado na sexta-feira (12).

Neste sábado (13), Ludmilla Oliveira, gravou vídeo e publicou na sua rede social dizendo que não há o que temer com relação à apuração. Segundo ela, a lista tríplice com os nomes indicados à reitoria será enviada até o dia 1º de julho, quando esgota-se o prazo para encaminhamento. A oposição à atual reitora viu na atitude uma tentativa de contestar o resultado da eleição.

A votação que definiu a lista tríplice para a reitoria da Ufersa teve seu resultado divulgado dia 4 de abril. O mais votado foi o professor Rodrigo Codes. Ele também foi o mais votado na eleição anterior, em 2020, mas acabou preterido. Mesmo não sendo a mais votada, Ludmilla Oliveira foi nomeada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).

No ofício que anunciou a medida, ela afirma que foram recebidas denúncias de possíveis irregularidades na relação da consulta para definir o futuro reitor da instituição. De acordo com essas informações, “alunos especiais de pós-graduação da Ufersa estariam indevidamente na lista de votantes”; e que na lista de docentes votantes constaria o nome de uma pessoa que não é docente da UFERSA”.

“Após as denúncias recebidas e após a leitura do Relatório Pericial DSI/SUTIC/UFERSA nº 01/2024, destaca-se alguns pontos sobre o SigEleição, tais como: a comprovação de que um discente foi matriculado às 10h38min do dia da eleição (04/04/2024), que alegava ter direito a voto; que houve a imediata comunicação deste fato ao Presidente da comissão eleitoral. Verifica-se que este fato não constou na ata circunstanciada da consulta”, disse a reitora.

Ela acrescentou ainda que “o citado Relatório informa, ao final do item II, que: “…o resultado da consulta pode mudar em duas possibilidades: 1) quando muda-se o critério de escolha da consulta ou 2) quando o conteúdo do banco de dados muda […] A possibilidade 2 não
pode ser controlada pelo SigEleição pois os bancos de dados de origem são do SIGAA e do SIGRH. Nem o SigEleição, nem a SUTIC nem qualquer comissão eleitoral tem gestão sobre mudanças nos dados originais”.

O ofício informa ainda que “após as diligências e encaminhamentos acima referidos, a Presidente deste Conselho Universitário encaminhará Ofício à Polícia Federal, conforme solicitado na denúncia FALA BR 23546.035317/2024-81(anexa), para a devida apuração”.

*Jair Sampaio

28 fevereiro 2024

UFERSA: Reitora define nome a vice em corrida à reeleição

A reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Ludimilla de Oliveira, anunciou nesta terça-feira, em suas redes sociais, o nome que vai compor sua chapa à reeleição.
A vice será a professora de Arquitetura e Urbanismo do campus de Pau dos Ferros, Monique Lessa.
O calendário da consulta à lista tríplice da instituição ainda será definido. Historicamente, ocorre em abril.

Histórico
Em 2020, Ludimilla tirou em terceiro lugar na consulta à tríplice, atrás do primeiro colocado, Rodrigo Codes, e do segundo, Jean Berg Alves.
Entretanto, o presidente da República à época, Jair Bolsonaro (PL) a escolheu para dirigir a Ufersa, por sua afinidade ideológica.
Nada ilegal, mas quebrou uma tradição de décadas em que o mais votado era o nomeado.

*Saulo Vale

20 junho 2023

Recurso de reitora da UFERSA acusada de plágio é negado

O recurso da reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) Ludmilla Oliveira foi negado pelo reitor em exercício da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Hênio Ferreira de Miranda.

Hênio seguiu o parecer jurídico da Procuradoria Federal junto à UFRN assinador pelo procurador-geral da instituição Giuseppi da Costa.

Ludmilla alegou que a punição por plágio na tese de doutorado teria prescrito, não existir possibilidade de retroabilidade das leis e inexistência reincidência por parte da reitora que alega não ter agido por má fé.

O parecer descartou decadência e prescrição e que o artigo 214 do regimento da UFRN permite a punição.

Assim, foi mantida a anulação do título de doutora de Ludmilla, o que pode resultar na destituição dela do cargo.

Hoje o Conselho Universitário da Ufersa discute o futuro da reitora.

Confira a decisão:

*Com informações do Blog do Barreto