Quem quiser que pense o contrário, mas já está bem feio o que Lula, pressionado pelo PT, está fazendo com a senadora Simone Tebet.
Do Globo:
Conversa de Lula e Simone terminou inconclusa. Confira os bastidores
Senadora quis esclarecer alguns pontos para o presidente eleito e nada ficou decidido sobre sua participação
Por Miriam Leitão
O presidente Lula teve duas conversas hoje com a senadora Simone Tebet, mas nada foi fechado. Lula ficou de voltar a entrar em contato na segunda-feira. Uma das conversas foi logo cedo, depois Lula teve um longo encontro com Marina. E mais tarde voltou a se encontrar com a Simone, que acompanhou o presidente no voo para São Paulo. Estiverem sempre presentes em todas as conversas o ministro Alexandre Padilha, e a presidente do PT Gleisi Hoffmann.
A senadora quis esclarecer alguns pontos, segundo contaram fontes do MDB. Lembrou que nunca havia reivindicado o Ministério do Desenvolvimento Social, área que coordenou por decisão do vice-presidente Geraldo Alckmin. Admitiu que chegou a pensar no Ministério da Educação, mas ao participar dos trabalhos da transição ficou claro para ela que havia muita "fera no assunto participando dos trabalhos, como a governadora Izolda Cela. Diante disso, segundo ela disse ao presidente, parou de pensar no assunto.
Na conversa, Lula chegou a sondá-la para o Ministério do Meio Ambiente, mas ela disse que apenas se Marina aceitasse a Autoridade Climática. A conversa foi na linha do que "O Globo" havia antecipado. Houve também sondagem para o Ministério da Cidades, se essa pasta for para o MDB.
Mais de uma vez Simone Tebet deixou claro que não precisa participar do governo, nem quer ser obstáculo a qualquer entendimento político. E repetiu que seu apoio na campanha foi pela defesa da democracia.
Na conversa com Marina, a ex-ministra deixou claro que entende a autoridade climática como uma autarquia ligada ao Ministério do Meio Ambiente, o que significa que seu interesse é no MMA.
Fontes do PT falam que pode ser oferecido, para a senadora Simone Tebet, o Ministério do Planejamento, mas isso revela desconhecimento da posição que ela defendeu na campanha e dos assessores dos quais se cercou, todos eles da linha liberal.
Isso a colocaria em rota de colisão com o Ministério da Fazenda. É exatamente nessa área econômica que eles mais divergem.
No voo para São Paulo não falaram mais de ministérios. Foi uma conversa mais aberta sobre Brasil.
*FONTE: thaisagalvao.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário