Até o início da manhã deste sábado (10), a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) contabilizava 18 mortes, sendo 10 mulheres, 5 homens e 3 crianças, segundo atualização feita na sexta-feira (9). Outras 65 pessoas sobreviveram.
O número de passageiros na embarcação deixou de ser divulgado pelo governo, assim como o de desaparecidos.
Os bombeiros e Marinha encerraram as buscas às 18h de sexta e retomaram neste sábado, com mergulhadores que devem verificar se há vítimas dentro do barco.
A Segup informou que familiares de desaparecidos podem procurar o Grupamento Fluvial, na avenida Arthur Bernardes, nº1000, em Belém, onde são atendidos por equipe multidisciplinar que fornece informações, serviços essenciais, assistência pisco-social ou qualquer outra necessidade urgente.
Segundo a secretaria, os corpos que não forem procurados por familiares permanecem no Centro de Polícia Científica, até que sejam identificados. Um número da Defesa Civil do Estado foi divulgado para fornecimento de informações: (91) 98899-6323.
Segundo a Segup, 7 corpos foram deslocados na sexta-feira para serem sepultados na Ilha do Marajó e 4 em Belém. Os demais estão no Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames necroscópicos.
Dois dos sobreviventes eram dados como desaparecidos até a manhã de sexta-feira, mas foram localizados em comunidades ribeirinhas: um menino de 4 anos e um jovem de 20, segundo informações da Segup.
No balanço divulgado na sexta-feira, o governo não confirmava o número total de passageiros que estava na embarcação clandestina. Na manhã de quinta-feira (8), o número de tripulantes era 70, depois aumentou para 82.
*Do G1 PARÁ
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