O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (10/6) que mandou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fazer um parecer para desobrigar o uso de máscaras por pessoas que já tiveram Covid-19 e por vacinados.
O presidente insistiu também em questionar o número oficial de mortes por Covid-19 no Brasil com base em um levantamento que foi desmentido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e a defender a cloroquina como tratamento para a doença, o que não tem comprovação científica.Ainda não há também um posicionamento do ministro Queiroga, que nesta semana defendeu com afinco as medidas não farmacológicas para a contenção da pandemia, como o uso de máscaras, em seu segundo depoimento à CPI da Pandemia no Senado.
Orientações da OMS Com o andamento da imunização, alguns países optaram pela dispensa do uso de máscaras por pessoas vacinadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, pediu cautela aos governos. Segundo a OMS, a dispensa dos cuidados básicos, como o uso do protetor, só pode acontecer quando não há mais transmissão comunitária da doença e isso não depende apenas da vacinação.
“A pandemia não terminou, há muita incerteza com as novas variantes e precisamos manter os cuidados básicos para salvar vidas”, afirmou Maria van Kerkhove, líder técnica para a Covid-19 da OMS. “No caso de um país que deseja eliminar a obrigatoriedade da máscara, isso só deve ser feito no contexto de considerar tanto a intensidade de transmissão na área quanto o nível de cobertura vacinal”, ressaltou o especialista em emergências da organização, Mike Ryan.
O alerta foi feito no dia seguinte à decisão dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA que liberaram pessoas totalmente vacinadas da obrigatoriedade do uso de máscara ao ar livre e também em alguns ambientes internos.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, disse em seu discurso que tem buscado tornar mais simples a vida dos empresários do setor.
Ele anunciou o lançamento de um Sistema de Avaliação de Impacto ao Patrimônio (SAIP) com o objetivo de “desburocratizar” o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Agora, empreendedores que precisarem de licenças do órgão poderão resolver o processo todo pela internet.
“Para se ter licença do Iphan demorava 45 dias, agora faremos em 30 minutos uma licença digital”, afirmou o ministro do Turismo.
Também foram lançados um portal de investimentos na área turística e o Guia Brasileiro de Sinalização Política.
Ações na área do turismo
O evento foi promovido no Palácio do Planalto pelo Ministério do Turismo, para apresentar ações visando desburocratização e atração de investimentos.
*Fonte: Metrópoles