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23 março 2023

O desencontro de ideias de Sergio Moro que não teve proteção no governo para o qual serviu

Como tudo acaba em política, parece repercutir muito mais a afirmação do presidente Lula, sobre um desejo antigo, de quando estava preso, do que os planos montados e em andamento, para, reslmente, 'fuder' o senador e ex-juiz Sergio Moro.

Da declaração de Lula: em entrevista nesta terça-feira (21), o presidente disse que quando estava na cadeia dizia só sossegar quando se vingasse de Moro.

O mundo quase foi ao chão.

Mas se você estivesse na cadeia, colocado por mim, qual seria o seu sentimento em relação a mim?

Simples assim, mas a hipocrisia reinou, como sempre, no mundo das mídias individuais

Porém, quem queria mesmo acabar com Sérgio Moro eram bandidos que vem perseguindo o ex-jhiz e até tinha alugado casa em Curitiba, na rua do ex-juiz.

Mas por quê?

Quando ministro do governo Bolsonaro, Moro assinou uma portaria, no dia 13 de fevereiro de 2019, tornando mais rígidas as regras para visitas íntimas aos presos em penitenciárias federais.

Os criminosos planejavam matar também a deputada Rosângela, mulher de Moro, os filhos do casal e o promotor de justiça, Lincoln Gakiya.

Em uma operação da Polícia Federal nesta quarta-feira, 9 envolvidos no esquema foram presos. A operação contou com 120 policiais federais para cumprir 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e no Paraná.

O plano para matar Moro foi montado há vários meses, ainda durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro.

A Polícia Federal não revelou o plano.

Agora, sem interferência política, a PF revelou, fez operação e prendeu envolvidos.

E Sergio Moro segue atribuindo a Lula, quando foi ele mesmo, quando deixou o governo Bolsonaro, saindo quase que pela porta dos fundos, que comprovou que havia sim, na PF, interferência do governo Bolsonaro.

*FONTE: thaisagalvao.com.br

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