Segundo a Codern, foram mais de 135 mil toneladas de frutas exportadas por meio do terminal portuário da capital potiguar no ano passado, referente às safras de 2023 e 2024.
No entanto, apesar do crescimento na movimentação, o Porto de Natal apresenta problemas em sua infraestrutura. Segundo informações da Codern, o terminal hoje precisa de R$ 127 milhões em investimentos. Em 2025, a Codern espera investir R$ 8,5 milhões na recuperação de galpões e armazéns e na instalação de uma usina fotovoltaica no porto, mas tem em caixa apenas R$ 6,5 milhões desse total.Segundo Paulo Henrique, uma das maiores necessidades do Porto de Natal é a dragagem do Rio Potengi, orçada em R$ 60 milhões. Desse total, a companhia tem assegurados R$ 36 milhões.
“Além da infraestrutura portuária, nós precisamos ver também o acesso. A gente tem hoje um canal de acesso absurdamente assoreado, onde a gente já teve até um encalhe. Nos preocupa muito também não ter as defesas da Ponte Newton Navarro, o que nos impede de fazer negócios bem maiores, com janelas de chegada na Europa. A gente fica impedido de movimentar navio pela ponte no nascer do sol e no pôr do sol. Então, de uma forma geral, eu diria que o Porto de Natal passa por um momento delicado”, afirmou o diretor-presidente.
O plano de investimentos da Codern inclui a pavimentação asfáltica do pátio do Porto de Natal, com recursos próprios na ordem de R$ 1,5 milhão. Para outros investimentos, o recurso deve vir por meio do Novo PAC, do Governo Federal.
“A gente tem uma parceria muito grande do Governo do Estado junto ao Governo Federal. Algumas dessas obras já estão colocadas no PAC e os recursos estão chegando. Não na totalidade que a gente necessita, mas na possibilidade, principalmente do canal de acesso, a reforma dos armazéns, do galpão, um sistema de fotovoltaica para que a gente possa gerar energia própria aqui no Porto”, declarou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário