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16 abril 2024

Juíza que sucedeu Sergio Moro na lava jato é afastada do cargo sob acusação de se beneficiar com dinheiro de multas aplicadas à Petrobras

Juíza que sucedeu Sergio Moro na lava jato é afastada do cargo sob acusação de se beneficiar com dinheiro de multas aplicadas à Petrobras

Lembrando que Gabriela Hardt foi a juíza que assumiu os processos da lava jato quando Sérgio Moro abriu mão da profissão de juiz para ser ministro de Bolsonaro...

De Juliana Dal Piva, na sua coluna no ICL Notícias:

Corregedor aponta que Hardt multou Petrobras para dinheiro voltar por fundação privada

Com Karla Gamba

O Corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, decidiu afastar cautelarmente a juíza Gabriela Hardt, ex-titular da 13ª Vara Federal de Curitiba após identificar irregularidades no direcionamento de recursos públicos e repasses de valores obtidos com acordos de colaboração premiada no âmbito da Operação Lava Jato.

Na decisão proferida nesta segunda-feira (15), o corregedor aponta que havia uma “gestão caótica de valores provenientes de acordos de colaboração e de leniência”, além de multas.

Tal estratégia, segundo a decisão, foi concebida com o intuito de capturar recursos depositados em juízo à Petrobras, que posteriormente foi “constrangida” a celebrar acordo nos Estados Unidos para que o montante (superior a R$ 5 bilhões) retornasse para uma fundação privada. A distribuição desses recursos públicos pela fundação privada não seguia critérios legais, nem de transparência e imparcialidade.

O recolhimento de dinheiro dos acordos, bem como das multas aplicadas à Petrobras, e seu repasse para a fundação privada e distribuição sem transparência, foi classificado por Luis Felipe Salomão como uma espécie de “cashback” para interesses privados, com a chancela e participação de membros da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Além de Gabriela Hardt, o Corregedor Nacional de Justiça também afastou cautelarmente o atual titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, juiz Danilo Pereira Júnior, e os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, por tentativa de burlar ordens do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os afastamentos, por ora de caráter cautelar (temporário e preventivo) serão analisados em sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (16).

*FONTE: thaisagalvao.com.br

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