De acordo com o presidente do sindicato, Roberto Serquiz, o aumento não é único e vai variar de empresa para empresa.
"Algumas indústrias poderão subir mais, outras menos. Vai de acordo com a tabela de custos de cada uma. Mas, em média, será 20%. Nós já vínhamos absorvendo alguns aumentos de custo como o aumento de salários em 10,17% em janeiro e outros reajustes dos combustíveis, mas esse novo aumento de 25% no diesel tornou a situação insustentável. O combustível representa cerca de 40% do custo da distribuição", afirmou.
Ainda de acordo com Roberto, a inflação e outros custos, como o aumento dos derivados de petróleo usados na fabricação de garrafões também contribuíram para a necessidade de aumento no preço. De acordo com ele, os empresários temem que o reajuste provoque redução das vendas.
"Aumento não é bom para ninguém. Nós resistimos ao repasse, até porque o momento não é adequado, quando começam as chuvas e o período de baixa de vendas. Mas tudo tem limite. Com esse aumento de 25% no diesel, a distribuição tem um impacto muito grande. Ou aumenta ou o negócio se torna insustentável. Isso não é bom", argumenta.
Ainda de acordo com Serquiz, o tema foi debatido pelos empresários junto com o sindicato e a data do dia 28 foi escolhida como um marco sugerido. Apesar disso, ele afirma que algumas empresas já reajustaram seus valores.
Serquiz ainda declarou que mesmo com o aumento, o preço do garrafão de 20 litros no Rio Grande do Norte segue como um dos mais baixos do país.
O sindicato engloba 22 empresas concentradas em sua maioria na região metropolitana de Natal, mas também há indústrias no Vale do Açu e no Alto Oeste potiguar.
*Do G1 RN