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| Foto: Reprodução/Inmet |
De acordo com os dados, o volume esperado para janeiro é de 52,1 milímetros. Em fevereiro, a estimativa sobe para 103,7 milímetros, enquanto março deve concentrar o maior índice do período, com 183,4 milímetros, mantendo o padrão histórico que aponta o mês como o mais chuvoso do ano na região.
A Seadru atribui o cenário climático à atuação do fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Esse fenômeno, segundo a secretaria, costuma favorecer a ocorrência de chuvas mais intensas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, influenciando diretamente o regime pluviométrico do semiárido potiguar.
Outro fator relevante é o posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), sistema meteorológico responsável pela formação de grandes áreas de instabilidade atmosférica próximas à linha do Equador. De acordo com os modelos analisados, a ZCIT tem se mantido em uma posição favorável à formação de nuvens carregadas sobre o Nordeste, contribuindo para o aumento das precipitações.
As projeções indicam ainda que a La Niña deve persistir até o fim do verão, em 20 de março, o que tende a manter elevados os níveis de instabilidade atmosférica, além de intensificar a velocidade dos ventos na região.
A estimativa divulgada pela Seadru serve de referência para o planejamento das atividades agrícolas, do abastecimento hídrico e de ações preventivas da administração municipal diante de possíveis impactos das chuvas no início de 2026.
*Agora RN

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