A antropóloga Elizabeth Nasser é mais uma vítima fatal da Covid-19. Ela morreu nesta quarta-feira (16), aos 84 anos, em Natal, Rio Grande do Norte.
Considerada uma das principais expoentes do movimento feminista no Nordeste, Betinha, como era chamada pelos mais próximos, dedicou a vida à implantação das discussões de gênero nas disciplinas que ministrava no curso de Ciências Sociais, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
A antropóloga fundou o Coletivo Leila Diniz, foi uma das criadoras do Fórum de Mulheres do Rio Grande do Norte, participou das discussões para a fundação do Conselho da Mulher e foi, ainda, a primeira presidenta do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher.
Elizabeth participou ativamente da Constituinte de 1988, por meio do “lobby do batom”, como ficou conhecido o grupo de feministas que promoveu manifestações com o objetivo de implantar leis que assegurassem igualdade entre mulheres e homens.
Homenagem
Como homenagem, Elizabeth Nasser dá nome ao Centro Municipal de Atendimento à Mulher em situação de violência, da prefeitura de Natal. O antropólogo, Nássaro Nasser, marido de Betinha, também está com Covid-19. Veja mais em Tribuna do Norte.
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