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07 janeiro 2025

[VÍDEO] Em diálogo com Fernanda Torres, Lula exalta conquista da atriz e prevê ‘2025 de defesa da democracia’

Orgulho, merecimento e simbolismo histórico. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou à atriz Fernanda Torres, por telefone, todo o apreço e homenagens pela conquista da atriz no Globo de Ouro, premiação realizada no domingo, nos Estados Unidos. Ela foi a vencedora na categoria de melhor atriz em filme de drama, por sua atuação em Ainda estou aqui, longa-metragem do diretor brasileiro Walter Salles.
Fernanda, querida, um milhão de parabéns para você. O Brasil merecia isso, você merecia, o Walter Salles merecia e o filme merecia”, disse Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, durante diálogo por telefone.

Veja vídeo:
Fernanda, querida, um milhão de parabéns para você. Você, querida, merece. Já merecia antes. Fico imaginando como a tua mãe (Fernanda Montenegro, que há 25 anos disputou a mesma categoria pelo filme Central do Brasil) ficou. O orgulho da filha querida, da filha artista. O Brasil merecia isso, você merecia, o Walter Salles merecia e o filme merecia”, comentou o presidente.

A atriz agradeceu e ressaltou a importância simbólica do prêmio e do resgate da cultura e da memória dos tempos do período da ditadura militar, em especial para as novas gerações. “Ah, Lula, tão bonito vir esse prêmio agora. Uma coisa tão linda para a cultura, para a arte, que foi tão atacada. Esse filme ensinou muito jovem a entender o que é viver num estado sem direitos civis”, afirmou a atriz.

O roteiro narra a trajetória de Eunice Paiva, que teve o marido, o ex-deputado federal Rubens Paiva, levado de casa em 1971 e morto pela ditadura militar brasileira. O percurso dela e de sua família em busca de informações sobre o que realmente ocorreu se tornou símbolo da luta pela verdade e pela defesa dos direitos humanos. O roteiro tem como base o livro escrito por Marcelo Rubens Paiva, filho do casal.
8 DE JANEIRO – O presidente Lula ressaltou também a importância simbólica do prêmio às vésperas do ato em defesa da democracia, para marcar os dois anos da invasão e destruição das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, em Brasília (DF). “Não podia ter um momento melhor para o Brasil receber, com muito orgulho, essa premiação. Eu quero ver se a gente consegue transformar 2025 em um ano da defesa da democracia, para a gente fazer a nossa juventude aprender o que é democracia, para ela saber o valor da democracia”, comentou o presidente.

Em uma outra postagem nas redes sociais sobre o feito de Fernanda Torres, o presidente exaltou, ainda, o papel do cinema e da cultura para o país. “O cinema e a cultura são ferramentas poderosas para manter vivas as histórias que moldam quem somos, transformando memória em aprendizado e arte em resistência”, publicou o presidente.

E completou. “ O filme reflete sobre um passado de horrores que precisa ser lembrado, para que as novas gerações conheçam e as antigas nunca se esqueçam. Ao reconhecer o trabalho de Fernanda Torres, o mundo também reconhece a importância de contarmos nossas histórias, não tolerando autoritarismos nem a violência. Que a força e a resiliência de Eunice Paiva, contadas neste grande filme, criem pontes e aproximem as novas gerações desse debate tão importante para a preservação da nossa jovem democracia. Precisamos estar sempre vigilantes e prontos para defendê-la”.

*Por Secom/Gláucia Lima

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