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16 dezembro 2021
VACINA CONTRA A FEBRE AFTOSA: RN TEM CAMPANHA PRORROGADA ATÉ 30 DE DEZEMBRO
Com a prorrogação, o produtor potiguar terá até o dia 30 de dezembro para adquirir a vacina e até 15 de janeiro para declarar o rebanho. Nesta etapa, a vacinação é obrigatória apenas para os animais de 0 a 24 meses.
“A prorrogação traz mais tranquilidade ao criador que ainda não garantiu a imunização do rebanho, mas vale ressaltar que a vacinação e também a declaração dos animais é de extrema importância. Um rebanho sem imunização pode gerar multas ao produtor, além da impossibilidade da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA)”. Mário Manso, diretor-geral do Idiarn.
O RN que conta com mais de um milhão de animais, é reconhecido, internacionalmente, como um estado livre da febre aftosa com vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde maio de 2014, e não apresenta casos da doença há mais de 20 anos.
Mário Manso ainda reforçou sobre os bons resultados das últimas campanhas de vacinação: “Estamos desde 2015 entre as maiores coberturas vacinais do Nordeste, isso é fruto de muito trabalho de conscientização com os produtores. Esses números também são fundamentais para a permanência dos acordos de exportação já firmados e para a concretização de novos acordos, fortalecendo a economia local”.
A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.
*Mais informações acesse: www.idiarn.rn.gov.br
20 setembro 2020
Produção de leite aumenta 11% em oito anos no Rio Grande do Norte
Leite retirado da vaca no Seridó do RN — Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca |
Dados divulgados pelo anuário do leite da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) referentes a 2020 mostram que houve um aumento de 11,54% na produção de leite no Rio Grande do Norte nos últimos oito anos. Em 2011, antes do início do período de seca, a produção foi de 69 milhões de litros. Já no ano passado, a produção atingiu 77 milhões.
As chuvas do inverno deste ano também ajudaram Mazinho e outros produtores do estado a complementarem a alimentação das vacas diminuindo os custos, com a produção de volumoso, como sorgo, milho e capim elefante. Com mais comida, mais produção de leite.
Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), até o mês de setembro foram 771,8 m de chuva na cidade de Caicó - a chuva foi acima da média em toda região Seridó.
“Quanto menor o custo para a produção do volumoso, ele também vai
armazenar esse volumoso no decorrer do ano e vai diminuir os custos da
produção de leite, que também vai agregar com o uso dos concentrados.
Quando se coloca tudo isso numa conta, tem uma baixa na produção do
custo do litro de leite, o que faz com que ele tenha um maior
rentabilidade”, explicou o gerente do Sebrae Caicó Pedro Medeiros. Mazinho produz leite diariamente em Caicó — Foto: Isaiana Santos/Inter TV Costa Branca
“O aumento tem acontecido, os produtores têm inserido na sua atividade leiteira algumas técnicas de convivência com a seca. Isso tem melhorado a produtividade do rebanho, como também a genética do rebanho. Depois de sete anos de estiagem, os produtores têm observado isso. Eles têm percebido que o melhoramento genético é uma dessas alternativas para poder melhorar a eficiência do rebanho".
O leite que Mazinho tira todos os dias pela manhã vai direto para a produção de queijo em uma queijeira artesanal que ele tem. A esposa, Maria Santana, e a filha, Larissa Kelly, ajudam na fabricação do queijo de coalho. Por dia, são fabricados cerca de 13 kg, o que exige uma boa quantidade e qualidade do leite. Por causa da pandemia e da grande produção, alguns criadores não tinham a quem vender o leite, o que fez Mazinho comprar a produção para fabricar mais queijo. São cerca de 100 litros diários adquiridos de pequenos produtores da região.
“O leite de qualidade é essencial para se produzir um produto nobre que nós temos aqui na região do Seridó, que é o queijo. Então tem todo esse cuidado nos manejos sanitários, no manejo com a ordenha que são feitos pelos produtores e precisam chegar na unidade de beneficiamento de leite, no laticínio, nas queijeiras, para que seja feito um produto de qualidade com a tradição secular aqui na região. E isso também vem passando por um momento de transformação e adequação para que se possa ganhar o mercado estadual e nacional dos queijos produzidos aqui e melhorar a vida do homem que produz diariamente aqui na região", falou o gerente Pedro Medeiros.