O final de semana poderá ser de gasolina e gás de cozinha mais caros para o consumidor brasileiro. A Petrobras informou nesta sexta-feira (8), um novo aumento nos preços dos produtos derivados do petróleo vendidos às refinarias. Serão aumentos na casa dos 7% (7,22% para a gasolina e 7,19% para o gás). O preço do óleo diesel, que foi reajustado na semana passada, permanecerá estável.
Em nota enviada à imprensa, a empresa destacou que é o primeiro aumento em menos de dois meses. De acordo com a Petrobras, o litro da gasolina vendida por suas refinarias passará de R$ 2,78 para R$ 2,98, um reajuste médio de R$ 0,20. Já o quilo do gás de cozinha passará de R$ 3,60 para R$ 3,86, alta de R$ 0,26.
Novos aumentos ainda podem vir pela frente, já que os preços internos não estão completamente alinhados aos do mercado internacional. A empresa, em nota, admite que repassou apenas parte das oscilações do preço do petróleo, afetado pelo crescimento da demanda mundial, e do câmbio.
Nesta sexta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País, subiu 1,16% em setembro, a maior desde o início do Plano Real, sob pressão dos aumentos na energia elétrica, gasolina, passagem aérea e gás de botijão. No acumulado em 12 meses, a inflação já chega a 10,25%.
Os reajustes da Petrobras estão no alvo do debate em Brasília. A empresa até segurou o preço da gasolina por 58 dias e o do GLP por 98 dias. Mas, frente às oscilações externas do petróleo e do câmbio e da cobrança do mercado financeiro para que não ceda a intervenções do governo, como no passado, a petrolífera anunciou os novos reajustes nesta sexta-feira.
Ainda não se sabe quando os preços chegarão aos postos e revendedoras de gás do Rio Grande do Norte. O Sindicato que representa os donos de postos de combustíveis não comenda a política de preços dos estabelecimentos. Em entrevista recente à TRIBUNA DO NORTE, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás/RN) afirmou que teme os efeitos da alta no valor final do produto e fez críticas à política da Petrobras.
*Fonte: www.tribunadonorte.com.br
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