Essas festas têm se tornado rotineiras entre jovens e pessoas de idade mais avançada. Segundo Patrick Franzoni, coordenador da unidade anti-covid em Bolzano, moradores da Alemanha e da Áustria viajam até a Itália para participarem dessas reuniões de contágio voluntário. Isso porque, em alguns lugares do país europeu, é aceita a comprovação de infecção prévia como alternativa à vacina.
Essa comprovação, chamada de “passaporte sanitário”, permite o acesso a locais de trabalho. A partir de 6 de dezembro, o mesmo documento será exigido em cinemas, teatros, academias, boates, teleféricos, estádios, bares e restaurantes. Outros países europeus também adotaram a estratégia, por isso pessoas anti-vacinas têm buscado se infectar com o vírus.
Em entrevista ao portal independente Il Dolomiti, Franzoni contou que recebeu relatos de médicos sobre pacientes que se infectaram propositalmente. “Fazem isso para desenvolver anticorpos e obter o passe verde sem vacinação. Há consequências de longo prazo e até mesmo os jovens podem acabar no hospital”, disse ele. “Aqui temos uma criança hospitalizada na pediatria”, alertou.
*Fonte: Novo Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário