“Tem uns itens [na lei] que falam das medidas a serem adotadas por qualquer agente sanitário, Estado e município. Quero trazer para agente federal”, explicou. “Agora, não pode dar para prefeitos e governadores essa liberdade. Sei que a maioria não está adotando isso, mas tem alguns que já estão ameaçando, ameaçando demissão”, completou.
Bolsonaro também disse estar observando “tendências autoritárias” em municípios maiores que adotaram a obrigatoriedade do passaporte. “Você tá mexendo com a vida de terceiros”, afirmou.
Cidades médias e grandes, como Fortaleza, têm exigido a vacinação contra a Covid-19 para permitir a participação da população em eventos culturais e sociais e acesso a serviços públicos. Contudo, para o presidente, tais ações ferem dispositivos nacionais, como a Constituição. “Eu poderia, como eu posso hoje em dia, partir para uma vacinação obrigatória, mas jamais faria isso porque, apesar de vocês não acreditarem, eu defendo a verdade e a democracia”, disse Bolsonaro.
Projeto de lei sobre passaporte vacinal
O novo projeto de lei (PL) específico sobre o passaporte vacinal está a espera da votação na Câmara dos Deputados, onde outro aliado de Bolsonaro, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), ainda não pautou a discussão sobre o tema.
*O POVO
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