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12 dezembro 2022

NATAL-RN: Agressão de médica a uma mulher negra em condomínio da capital repercute na imprensa nacional

Repercute muito nas redes sociais e grupos de whats app o caso de agressões a uma mulher moradora do condomínio Quatro Estações, em Candelária, bairro da zona Sul de Natal.

A mulher, vítima de racismo, foi agredida por uma médica e pela mãe dela.

Abaixo a cobertura da TV Ponta Negra veiculada no SBT.
No seu perfil no instagram, Flávia Carvalho relatou o caso na sexta-feira (9) eo ocorrido no dia anterior:

"Eu sou Flávia Carvalho, tenho 36 anos, e fui brutalmente espancada e agredida com expressões racistas, após ter registrado uma reclamação sobre barulho na administração do condomínio moro em Natal, RN.

Moro no mesmo condomínio há cerca de 5 anos, sempre tive um bom convívio com todos. Vizinhos, funcionários, síndica. Tudo tranquilo.

Até a chegada da REGINA DOS SANTOS ARAUJO no meu andar (moramos no 19°) Ela é mãe da SUEDJA MARCIA DOS SANTOS ARAUJO (tb moradora da mesma torre, sendo no 11º).

Desde então começaram as implicâncias, reclamações de barulhos que, segundo elas, vinham do meu apartamento, mas que só elas em todo o condomínio conseguiam ouvir.

Regina passou a espreitar minha entrada e saída de casa, a manter a porta do apartamento dela aberta pra proferir palavras provocativas... até que chegaram ao ápice.

Ontem, armaram uma emboscada na minha saída de casa pro trabalho. Fui surpreendida, enquanto esperava o elevador. Suedja subiu pelas escadas, acionada pela mãe Regina, que neste momento me xingava e me distraía até a chegada da filha. Suedja me atacou pelas costas, de surpresa, me derrubou.

Ao chão, Regina me puxava pelos cabelos e me segurava pelos ombros, enquanto Suedja proferia golpes no meu rosto e me dizia que "uma negra nojenta como eu não merecia morar ali, que não era bem-vinda, que ia aprender a respeitar"

Eu, em choque, só pensava em manter a porta do elevador aberta pra conseguir sair dali.

Consegui chegar à administração do condomínio onde Micarla e Rose me acolheram até a chegada do meu companheiro, que não saiu mais do meu lado.

Chamamos a polícia, que nada fez, pois disseram que não poderiam bater na porta da casa delas, apesar da síndica ter autorizado o acesso deles.

Seguimos pra delegacia, eu e Adriano.

Prestamos queixa, fiz exame de corpo de delito.

O advogado Abaeté Mesquita está nos orientando e dando todo o suporte que precisamos neste momento.

Eu agradeço o apoio de todos que me ajudaram até aqui.

Vamos aguardar o que teremos daqui pra frete."

#racismonão

*FONTE: thaisagalvao.com.br

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