Segundo a primeira-dama, os defensores do projeto parecem ignorar as dificuldades enfrentadas pelas mulheres e meninas para exercer o direito ao aborto legal e seguro no Brasil. “É um absurdo e retrocede em nossos direitos. A cada oito minutos, uma mulher é estuprada no Brasil. O Congresso poderia e deveria trabalhar para garantir as condições e a agilidade no acesso ao aborto legal e seguro pelo SUS”, declarou.
Janja também expressou preocupação com a tramitação do projeto sem a devida discussão nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados. Ela criticou a possibilidade de uma mulher estuprada que aborta ser condenada a uma pena mais severa que a de seu agressor. “Não podemos revitimizar e criminalizar as mulheres e meninas amparadas pela lei”, afirmou.
Janja vai à Italia com Lula para reunião do G7
Atualmente na Itália, acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma reunião do G7, Janja aproveitou para se manifestar sobre o tema. Ao ser questionado por jornalistas durante a viagem, o presidente Lula disse que discutirá o assunto apenas após retornar ao Brasil.
*Agora RN
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