Nicolás Maduro vence eleição na Venezuela | Foto: Reprodução |
O resultado foi divulgado quando, segundo o CNE, 80% dos votos já haviam sido contabilizados.
No entanto, antes da divulgação oficial, a coalizão de oposição Plataforma Democrática Unitária (PUD) havia denunciado que o CNE havia interrompido a transmissão dos resultados em uma “quantidade significativa” dos 15.767 centros de votação.
Nesta segunda-feira, os Estados Unidos, Argentina, Chile, Peru, Guatemala e Costa Rica emitiram declarações oficiais rejeitando o resultado e pedindo maior transparência na apuração.
Em Tóquio, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou sua “séria preocupação” com a validade dos resultados anunciados pelo CNE, que proclamou Nicolás Maduro como vencedor. Blinken questionou a legitimidade do processo e a representação da “vontade” dos eleitores.
O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, pediu que a vontade democrática da Venezuela seja respeitada com a “apresentação das atas de todas as seções eleitorais para garantir resultados totalmente verificáveis”.
“É crucial que todos possam ter acesso detalhado a todos os dados. É necessário garantir mínimas garantias. O que temos são apenas dados globais”, comentou Albares. “Esperamos obter informações mais claras e democráticas ao longo do dia”, confidenciou.
“A Espanha está trabalhando”, insistiu Albares, “para que a calma, a tranquilidade e o sentido democrático que prevaleceram durante o dia das eleições sejam mantidos. É por isso que estamos colaborando com nossos países irmãos da região e com o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros. Esse é nosso objetivo e o que nos orientará”, enfatizou.
*Agora RN
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