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18 novembro 2024

[VÍDEO] Lula e Milei trocam aperto de mãos pela primeira vez, durante reunião do G20 no Rio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva trocou um aperto de mãos com o presidente da Argentina, Javier Milei, na abertura da cúpula de líderes do G20 que começou nesta segunda-feira (18) no Rio de Janeiro.

O argentino discorda de uma série de questões relacionadas à declaração final da cúpula, e isso ameaça fazer naufragar as discussões. Milei chegou acompanhado de sua irmã, a secretária da presidência Karina Milei.

A posição do libertário é a que mais causa apreensão nos negociadores brasileiros do G-20. Milei busca ser o líder da direita na América Latina e agora se vê respaldado por Donald Trump retornando à Casa Branca.

Milei abriu ao menos cinco frente de embate na cúpula deste ano: multilateralismo, gênero, desenvolvimento sustentável, tributação de grandes fortunas, clima e meio ambiente.

O presidente argentino foi um dos últimos a chegar para a cúpula, logo após o presidente dos EUA, Joe Biden, que não fez a entrada tradicional pela rampa. Milei e Lula não ficaram sozinhos durante a chegada do argentino, mas a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, acompanhou o brasileiro no aperto de mãos.

*98 FM de Natal

Lula chega ao G20 para debates sobre combate à fome e reforma da governança global

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou nesta segunda-feira (18), por volta de 08h40, no Armazém da Utopia, no Centro do Rio de Janeiro, para dar início à Cúpula de Líderes do G20 – grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana.

Neste primeiro dia, os líderes terão duas sessões temáticas. A primeira, na parte da manhã, debaterá combate à fome e a pobreza. Na ocasião, será lançada a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

No período da tarde, a segunda sessão de debates tratará da reforma da governança global, pautando principalmente uma maior inclusividade no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), bem como mudanças em instituições financeiras globais como o Banco Mundial e o FMI.

O evento encerra a presidência brasileira do grupo, que teve mandato de um ano, e contará com a presença de mais de 55 representantes oficiais de países e organizações internacionais.

Na terça-feira (19), será realizada a terceira sessão para abordar desenvolvimento sustentável e transição energética. Logo depois, haverá a cerimônia de transmissão da presidência do grupo para a África do Sul.

No último domingo (17), véspera do início da Cúpula do G20, Lula teve uma série de reuniões bilaterais. Nas reuniões, foram debatidos os mais variados temas, como reformas da ONU e busca por investimentos.

*Fonte: CNN

21 setembro 2024

Zelenski volta a atacar plano de paz de Brasil e China: ‘esconde alguma coisa’

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, criticou a iniciativa conjunta do Brasil e da China de apresentar uma proposta de paz para a guerra no Leste Europeu, dizendo nesta sexta-feira 20 que não se trata de um plano concreto e que “esconde alguma coisa”.

O plano dos dois países foi anunciado em maio, durante uma visita do assessor internacional do presidente Lula (PT), Celso Amorim, a Pequim. O documento foi assinado por Amorim e por Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China.

O documento detalha seis pontos para a paz na região, entre eles a realização de uma conferência reconhecida tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia, a criação de zonas de segurança, um mecanismo para troca de prisioneiros, e a rejeição do uso de armas de destruição em massa no conflito e do ataque a usinas nucleares.

Pequim e Brasília vão organizar uma reunião com 19 países do chamado Sul Global para discutir o plano no próximo dia 27, depois da Assembleia-Geral da ONU em Nova York. A Folha antecipou que alguns dos convidados incluem a Arábia Saudita, o Egito, a África do Sul e a Indonésia.

Zelenski expressou desconfiança das intenções do Brasil e da China. “Não acredito que este seja um plano concreto, pois não vejo ações ou etapas específicas, apenas uma certa generalização de procedimentos. Uma generalização sempre esconde alguma coisa”, afirmou.

A Ucrânia, a União Europeia e os Estados Unidos já haviam criticado o plano sino-brasileiro por considerar que premiaria a Rússia e autorizaria Vladimir Putin a anexar territórios ocupados.

Além disso, a China é vista pela Ucrânia e pelos Estados Unidos como aliada da Rússia, e Washington acusa Pequim de contribuir para o esforço de guerra de Moscou com venda de equipamentos militares e outros insumos. A liderança chinesa nega.

O presidente ucraniano, que visita seu colega americano, Joe Biden, na próxima semana, voltou a defender que os EUA permitam a utilização de armamento fornecido pelo Pentágono em ataques diretos contra território russo.

Para Zelenski, esses ataques são parte chave do que chama de seu “plano de vitória”, que o ucraniano pretende apresentar a Biden durante sua visita —Kiev não divulgou detalhes, mas diz que a iniciativa vai garantir uma “paz justa”. “O presidente Biden tem a chance de entrar para a história ao fortalecer a Ucrânia [com essa decisão]”, disse Zelenski.

*Com informações da Folha de São Paulo

31 julho 2024

Morte de chefe político do Hamas é ‘flagrante desrespeito’ à integridade territorial do Irã, diz Itamaraty

O Itamaraty divulgou uma nota, nesta quarta-feira, em que condena “veementemente” o assassinato de Ismail Haniyeh, chefe do Escritório Político do Hamas. A morte de Haniyeh ocorreu na terça-feira, em Teerã, e tanto o grupo palestino como o governo do Irã culpam Israel pelo ataque.

Para o governo brasileiro, o ataque a Haniyeh, ocorrido no Irã, desrespeita a integridade territorial do país. O texto também destaca que crimes sem motivação pioram a situação no Oriente Médio.

“O Brasil repudia o flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas, e reafirma que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio”, diz um trecho da nota.

Segundo o Itamaraty, tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns. Israel e o grupo palestino Hamas estão em conflito desde outubro do ano passado.

O Brasil reitera, no comunicado, o apelo a todos os atores para que exerçam “máxima contenção”. A ideia é impedir que a região entre em conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis, às custas de vidas civis e inocentes.

O governo brasileiro também pede à comunidade internacional um esforço para promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades. O caminho para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio, diz a nota, é implementar cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em cumprimento a uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Fonte: O Globo

15 fevereiro 2024

Lula: “A retomada das negociações de paz é uma causa universal”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na tarde desta terça, 15 de fevereiro, durante sessão extraordinária da Liga dos Estados Árabes, no Cairo (Egito), e voltou a defender uma solução de paz para o conflito entre Israel e Hamas. Para ele, a única maneira de garantir um futuro digno para a população palestina é que ela possa ter seu território e sua autonomia reconhecidos pela comunidade internacional.

A posição do Brasil é clara. Não haverá paz enquanto não houver um Estado palestino, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, que incluem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como capital. A decisão sobre a existência de um Estado palestino independente foi tomada há 75 anos pelas Nações Unidas

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

A posição do Brasil é clara. Não haverá paz enquanto não houver um Estado palestino, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, que incluem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como capital. A decisão sobre a existência de um Estado palestino independente foi tomada há 75 anos pelas Nações Unidas. Não há desculpas para impedir o ingresso da Palestina na ONU como membro pleno. A retomada das negociações de paz é uma causa universal. E é a nossa causa”, afirmou o presidente.

Lula criticou a ineficiência do sistema de governança global, que não consegue impedir a eclosão de conflitos, muitas vezes causados pelos próprios países que são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Integrantes que além de agir contra decisões da entidade ainda têm poder de veto para barrar sanções mais efetivas.

É preciso repensar para que a gente aumente o número de países no Conselho de Segurança. É preciso acabar com o direito de veto. São os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU os países que produzem armas, que vendem armas e que ultimamente têm feito as guerras. Foi assim no Iraque, foi assim na Líbia. A Rússia não pediu para ninguém para invadir a Ucrânia”, destacou ele.

O secretário-geral da Liga dos Estados Árabes, o egípcio Ahmed Aboul Gheit, afirmou que os países integrantes da instituição ficaram muito felizes com o retorno do Brasil a suas relações “normais” com os países árabes, após o que qualificou como um período “turbulento”.

AUXÍLIO
Para o presidente Lula, a decisão de diversos países alinhados a Israel, de cortar o financiamento à UNRWA, a agência da ONU que presta auxílio aos refugiados da Palestina no Oriente Médio, pode ter consequências humanitárias graves. Ele anunciou que o Brasil seguirá apoiando a entidade.

No momento em que o povo palestino mais precisa de apoio, os países ricos decidem cortar a ajuda humanitária à Agência da ONU para os Refugiados da Palestina (UNRWA). As recentes denúncias contra funcionários da agência precisam ser investigadas, mas não podem paralisá-la. Refugiados palestinos na Jordânia, na Síria e no Líbano também ficarão desamparados. É preciso pôr fim a essa desumanidade e covardia. Meu governo fará novo aporte de recursos para a UNRWA. Exortamos todos os países a manter e reforçar suas contribuições”, declarou.

ATAQUES
No discurso, o presidente Lula voltou a reforçar a posição do Brasil sobre o conflito, condenando veementemente não apenas o ataque do Hamas contra Israel, mas também destacando que a resposta israelense tem sido desproporcional e causado perdas irreparáveis com vítimas majoritariamente civis, como mulheres, crianças e idosos.

O ataque do Hamas de 7 de outubro contra civis israelenses é indefensável e mereceu veemente condenação do Brasil. A reação desproporcional e indiscriminada de Israel é inadmissível e constitui um dos mais trágicos episódios desse longo conflito. As perdas humanas e materiais são irreparáveis. Não podemos banalizar a morte de milhares de civis como mero dano colateral”, lamentou.

O QUE É
A Liga dos Países Árabes é uma organização fundada em 1945 no Egito, com o objetivo de reforçar laços econômicos, sociais, políticos e culturais entre os seus integrantes. Foi criada por seis membros: Egito, Iraque, Transjordânia, Líbano, Arábia Saudita e Síria. Atualmente, conta com 22 Estados, com uma população superior a 450 milhões de habitantes. São eles: Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Palestina, Síria (suspensa), Somália, Sudão e Tunísia.

VIAGEM
O presidente Lula passou pelo Egito para uma visita de Estado e foi recebido na manhã desta quinta pelo presidente Abdel Fattah Al-Sisi. Após a visita à sede da Liga Árabe, ele embarcou para Adis Abeba, capital da Etiópia, para participar como convidado da Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, nesta sexta-feira e sábado, dias 16 e 17.

*Agora RN

13 novembro 2023

Brasileiros atravessam fronteira de Gaza com Egito e são recebidos pela embaixada brasileira

O grupo de brasileiros acompanhado pelo Governo Federal que aguardava permissão de autoridades de Egito, Israel e da Autoridade Palestina cruzou a fronteira entre Gaza e Egito, no Portal de Rafah, neste domingo, 12 de novembro.
O Itamaraty soltou um comunicado oficial informando a travessia dos brasileiros: “O grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação”, disse em o órgão em postagem às 5h41 desta madrugada na rede social X (antigo Twitter). “Duas pessoas do grupo que constava da lista original, de 34 nomes, desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza”, completou o comunicado.

*Fonte: Agência Brasil