A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) afirmou no sábado, 15, que desligará o servidor responsável pelo vazamento das fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça. Nos últimos dias, imagens da artista, que morreu em acidente aéreo, circularam pelas redes sociais.
A PCMG assegurou que o caso está sendo investigado pela Corregedoria-Geral. Um inquérito foi aberto para apurar o vazamento, a autoria e a responsabilização dos culpados. Em nota, a PCMG afirmou que não compactua com os desvios de conduta de seus servidores, que serão punidos com rigor e celeridade.
“As medidas administrativas após apuração e direito à defesa podem ir desde o afastamento do servidor à demissão do cargo público. A Polícia Civil reforça seu compromisso com o resguardo dos dados sensíveis que envolvem a investigação criminal em todas suas vertentes, bem como a punição de todos os servidores que eventualmente derem causa ao vazamento de dados, informações ou documentos de natureza sensível ou sigilosa”, diz um trecho do comunicado.
A família de Marília Mendonça já informou que pretente processar o Governo de Minas Gerais pelo vazamento. De acordo com o advogado da família, as imagens fazem parte de um inquérito sigiloso da Polícia Civil de Minas e só deveriam ser acessadas por pessoas autorizadas.
Marília Mendonça morreu em 5 de novembro de 2021, em um acidente aéreo em Caratinga, interior de Minas Gerais. Além da artista, o tio Abicieli Silveira, o produtor Henrique Bonfim, o piloto e o copiloto do avião morreram.
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