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09 fevereiro 2020

Capitão Adriano tinha ‘certeza’ de que queriam matá-lo para ‘queimar arquivo’

Ilustração: André Toma/UOL
Morto na manhã deste domingo, 9, pela polícia da Bahia, o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como “capitão Adriano”, estava convencido de que queriam matá-lo, não prendê-lo. Nos últimos dias, tanto ele quanto sua esposa relataram que tinham certeza de que havia um plano de “queima de arquivo” em curso contra o ex-policial militar.
O ex-capitão do Bope nunca havia falado diretamente com seu advogado, Paulo Emilio Catta Preta, até a quarta-feira passada. Foi quando, preocupado com os últimos movimentos da polícia, ligou para ele e relatou que tinha “certeza” de que queriam matá-lo para “queimar arquivo”. A viúva do miliciano também fez o mesmo relato.
Apontado como chefe do Escritório do Crime, grupo que atua na zona oeste do Rio, Adriano é citado nas duas investigações de maior repercussão do Ministério Público fluminense: a da morte da vereadora Marielle Franco e a que apura o suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual.

*Estadão Conteúdo/BG.

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