Para os advogados, há omissão do Legislativo em avaliar a abertura de impeachment contra o presidente - Evaristo Sá/AFP |
O pedido de impeachment em questão é um mandado de segurança impetrado pelos advogados José Rossini Campos e Thiago Santos Aguiar no STF a fim de dar celeridade à análise do processo na Câmara dos Deputados, onde reclamaram o impedimento em março deste ano.
Entenda os caminhos que podem levar ao impeachment de Bolsonaro
Para eles, há omissão do Legislativo em avaliar a abertura de impeachment contra o presidente, e pedem que Rodrigo Maia (DEM-RJ) analise o pedido com urgência.
“O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, manda que o Oficial de Justiça cite o excelentíssimo Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, com endereço no Palácio do Planalto, Praça dos Três Poderes, Brasília/DF, para, na condição de litisconsorte passivo necessário, integrar a relação processual e, querendo, contestar o pedido", diz o documento, expedido na quarta-feira (13).
Depois de receber o caso no STF, Celso de Mello pediu prévias informações a Maia sobre o pedido de impedimento. Em resposta, o presidente da Casa afirmou que o “impeachment é um solução extrema”.
“A Presidência da Câmara dos Deputados, ao despachar as denúncias contra o chefe do Poder Executivo, deve sopesar cuidadosamente os aspectos jurídicos e político-institucionais envolvidos. O tempo dessa decisão, contudo, pela própria natureza dela, não é objeto de qualquer norma legal ou regimental”, destacou Maia.
*Edição: Leandro Melito - Brasil de Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário