Foto: Agência Brasil |
“Mais uma vez, eu quero deixar claro que essa discussão de uma estratégia não representa você definir se vai isolar ou flexibilizar. A discussão aqui é uma metodologia sobre qual é a melhor forma de você cuidar das pessoas e proteger a sociedade”, disse o ministro. “Quando você polariza esse tipo de discussão, isso é muito ruim porque, em vez de você sentar para uma discussão técnica, você acaba caminhando para discussões que parecem mais, às vezes, de interesse pessoal, do que coletivo”, acrescentou.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), órgãos que representam estados e municípios junto ao Ministério da Saúde, rejeitaram a adoção da nova diretriz, principal promessa de Nelson Teich ao assumir a pasta para rever a estratégia de combate à Covid-19. “Enquanto estivermos empilhando corpos, não tenho como discutir isso”, disse o presidente do Conass, Alberto Beltrame.
Nelson Teich disse que, apesar de todas as preocupações atuais estarem voltadas aos casos mais graves da doença, o governo tenta encontrar uma forma de atuar mais fortemente nos casos em que os sintomas são mais recentes, para começar a fazer o tratamento o mais rápido possível. “É uma doença que você aprende todo dia. Tudo é reavaliado todo dia. Não dá pra gente focar só no doente mais grave. Isso reduz a evolução para fase mais crítica, o que seria um grande alívio para o sistema e isso aumenta a capacidade de cuidar. É uma abordagem que vai ser feita agora”, disse o ministro.
Sem dar detalhes, também afirmou que o Brasil trabalha para que um grupo de pacientes seja integrado à fase de testes de uma vacina contra a doença. “A gente está trabalhando para fazer parte de um grupo que vai testar a primeira vacina para Covid-19. O Brasil está interagindo para fazer parte do grupo que vai testar vacina”, comentou.
“Comunicar melhor”
Teich reconheceu que a pasta tem muito a fazer e precisa “comunicar melhor” as ações durante a pandemia do novo coronavírus. “Nossa equipe está avaliando as melhores estratégias de como abordar o problema da doença (Covid-19)”, disse.Veja mais AQUI.
*ESTADÃO CONTEÚDO/Jair Sampaio
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