É comum e se tornou rotineiro, passar em alguns semáforos da cidade de Mossoró, e se deparar com uma cena triste e lamentável. Venezuelanos com crianças pedintes. Pois é. Ao contrário do que a maioria pensa, eles já estão sendo assistidos pela rede de Assistência do município de Mossoró. Entramos em contato na manhã desta sexta feira 29 de maio de 2020, com Renata Gadelhas. Renata é Gerente de Proteção Sócial Especial da Secretaria de Desenvolvimento Social, da Prefeitura de Mossoró, para sabermos detalhes da real situação dessas pessoas, que estão migrando para o Brasil após crise política e economia no país. Renata foi firme em sua fala. "Estamos fazendo tudo em caráter de urgência até aqui pelo momento de pandemia, toda assistência possível estamos oferecendo. O total e de seis famílias acolhidas em Escolas desativadas, e casas que estão aos cuidados da Irmã Helen. O Cras do Abolição IV, sempre tem acompanhado, já fizeram várias visitas. A Equipe do CREAS realizou quatro visitas de abordagens, e observação um loco a onde eles estão abrigados, e foi constatado, que são Indígenas Nômades da tribo warao, com dialeto e cultura própria. Então o que para nós é pedinte, para eles é "colheita". Que faz parte da cultura deles procuramos respeitar e preservar esse lado cultural. Também foi constatado que eles já são cadastrados no Bolsa Família, que está suspenso no momento por eles estarem em outra cidade devido ao auxílio emergencial, eles estão no caso escritos no CADÚNICO. O Conselho Tutelar de Mossoró, já orientaram todas as famílias, sobre o momento delicado e os cuidados que devem ter, para se prevenir do COVID-19, do perigo das crianças estarem sendo expostas sem proteção nas ruas, inclusive recebemos máscaras de proteção para mais uma vez, abordar todos, distribuir e orientar novamente. Eles estão sendo inseridos nos benefícios eventuais, que um programa do Governo Federal com a complementação alimentar, pelo plantão social. Cadastramento no programa do leite, no Restaurante Popular. Eles estão tendo atendimento em seu bairro pela equipe de estratégias da saúde da família, porém eles são resistentes pela sua própria cultura como já falei. Eles não faltam alimentos em suas casas, diante das inúmeras doações recebidas". Finalizou ela. Vamos colocar na íntegra o áudio para que todos possam tomar ciência e usar cada um sua consciência e sensibilidade em relação ao mesmo.
*Passando na Hora
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