Foto: Adriano Machado/Reuters |
Carta à Governadora Fátima Bezerra e ao Prefeito Álvaro Dias:
Leio sobre praias, restaurantes, bares, ruas, feiras livres, shoppings…lojas lotadas. Academias abertas. As festas são cada vez mais comuns. Vejo em fotos e vídeos pessoas aglomeradas, sem máscaras.
Beijos, abraços…
Crianças, jovens e adultos “sendo felizes”.
Turismo retomando.
Transporte público em atividades.
Parece que tudo ou quase tudo voltou ao “normal”.
E as Escolas?
Já são quase 6 meses de portas fechadas.
É preciso agir!
A pandemia é severa e nos impõe desafios, mas sinto falta de atitudes governamentais objetivas e ágeis para garantir o direito à Educação. Carecemos que sejam criadas as condições apropriadas para, também, serem reabertas as escolas, nem que seja para receber cada estudante uma vez por semana, no sistema de rodízio, o que já será significativo, contando com roteiros de estudos para casa (ofereço ajuda técnica, se for o caso, para ajudar a montar esse modelo de mediação de aprendizagem).
Num país com as desigualdades sociais que o Brasil amarga, Educação é vacina contra a ignorância.
O ato público das escolas particulares pela reabertura das escolas é simbólico, inusitado, longe de ser desprezível.
Fraternalmente,
Cláudia Santa Rosa
Professora e ex-secretária de educação do Estado
Dia da Independência do Brasil, 2020.
Véspera do Dia Mundial da Alfabetização.
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