O grupo, formado por integrantes de uma facção criminosa com atuação em Mossoró, estaria raptando e torturando desafetos e, em seguida, realizando uma espécie de julgamento, matando aqueles que não fossem “abolsovidos”.
A informação sobre o rapto de Alessandra chegou à Polícia Civil por volta das 13h de quinta-feira (14). Na sexta (15), já havia boatos de que ela já tinha sido executada. Desde então, os policiais vinham investigando o caso e procurando a vítima.
De acordo com o delegado Luiz Antônio, Alessandra ficou amarrada e foi torturada antes da execução. Durante as perícias no Itep, foi encontrado um cartão de memória implantando em um dos seios, o que leva a crer que a mulher possuía informação que os suspeitos buscavam e as escondeu antes de ser encontrada.
O conteúdo do cartão não foi divulgado. O corpo de Alessandra foi encontrado na manhã deste domingo (17), em um matagal, na região das Malvinas. No mesmo dia, nove suspeitos do crime foram presos.
Veja os nomes dos presos: -
Anita Lopes da Costa - Daniel Gabriel da Silva - Adriana Nara da Silva - Lucas Ednaldo da Silva - Francisco Fábio de Menezes - José Paulo da Silva - Francisco Adriano da Silva - Aila Paula Rocha - Delvania Daise de Souza .
Ouvidas pelo Delegado Luiz Antônio, os presos invocaram o direito de permanecerem calados. No entanto, todos negaram participação no caso.
Ainda segundo o delegado, outras três pessoas estariam desaparecidas e também estariam presas em algum local, aguardando para serem “julgadas” pelo “Tribunal do Crime”.
A Polícia Civil segue à procura desses desaparecidos e investigando a atuação da facção envolvida nos crimes. O homicídio de Alessandra passa a jurisdição da Delegacia de Homicídios de Mossoró, que deverá esclarecer a motivação do crime.
*MH/Passando na Hora
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