Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE |
“A internet deu voz aos imbecis. Hoje qualquer um se diz especialista, veste terno, gravata, coloca painel falso de livros e fala desde a guerra da Ucrânia até o preço da gasolina, além de atacar o Judiciário”, criticou. O ministro disse que o Judiciário “não pode abaixar a cabeça para movimentos populistas” e ressaltou que os ataques às instituições são coordenados. Ele é relator do chamado inquérito sobre supostas milícias digitais no Supremo.
“Isso foi sendo construído pelos movimentos populistas, principalmente pela extrema-direita. Não é descoordenado, tem muito dinheiro. De quatro em quatro anos tem eleições, e essas milícias digitais sabem disso. O Poder Judiciário não pode e não vai se acovardar perante essas agressões”, assegurou. Em meio aos questionamentos do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral, o ministro também voltou a defender a legitimidade das urnas eletrônicas. Ele disse ainda que o fato do país estar enfrentando “turbulências” não significa que não temos estabilidade democrática. “Vamos garantir a democracia no Brasil com eleições limpas, transparentes e por urnas eletrônicas. Em 19 de dezembro, quem ganhar vai ser diplomado nos termos constitucionais, e o Poder Judiciário vai continuar fiscalizando e garantindo a democracia”, declarou.
*Jovem Pan/BG
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