Pesquisar este blog

24 setembro 2022

Reitoria responde taxativamente a reivindicações dos docentes da UERN: “Não podemos dar quase nada”

A Direção da Aduern, acompanhada pela Presidenta do Andes/SN, Rivânia Moura e por docentes da base, realizou uma manifestação na manhã de ontem (23) no pátio da Reitoria da universidade. O grupo solicita que a administração central atenda ao conjunto de demandas aprovadas pela categoria em assembleia realizada anteontem (22). Veja mais aqui.

A categoria pede reajuste de 15%, 20% e 30,4% respectivamente para 2023, 2024 e 2025 referentes às perdas salariais dos últimos dez anos. Outros dois pontos centrais de reivindicação são a resposta para a situação dos professores e professoras aposentados, que sofreram inúmeros prejuízos após o processo de enquadramento do novo PCCR e mudança imediata no quadro de precarização sofrido pelos substitutos e substitutas, que, dentre outras coisas, vem sendo remunerados de forma diferente do que determina o PCCR.

A Comissão da ADUERN que vem negociando a campanha salarial, que participava da manifestação, entrou para reunião com a gestão da universidade aguardando resposta positiva para as demandas elencadas. No sentido contrário, representantes da administração foram enfáticos em afirmar que a UERN só pode garantir 5% de reajuste para 2023. A situação dos aposentados e aposentadas nem chegou a ser comentada.

O Presidente da ADUERN, Neto Vale destacou que a negativa da Reitoria foi determinante para que fosse encerrado o trabalho da comissão: “Não tem sentido manter uma comissão de negociação se a Reitoria não está disposta a negociar. Tudo que escutamos foi que eles não podem dar nada e nem fazer nada pela categoria. A saída será a de sempre: lutar para garantir nossos direitos”.

Neto ainda lembrou que no retorno às aulas, em outubro, a ADUERN convocará a categoria novamente para debater a situação do reajuste salarial e do PCCR: “Estaremos mobilizados até o retorno do semestre, quando a categoria virá debater novamente. Penso que ninguém quer uma greve, mas se for necessário paralisaremos as atividades para garantir dignidade para os professores e professoras da UERN”, finalizou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário