O líder da oposição no Senado Federal, o senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou a forma como o governo federal vem conduzindo a sua política econômica e de desenvolvimento para o Brasil.
“Apesar de estarmos há um ano do início do governo do PT, terceiro governo do Lula e o quinto do PT, o Brasil tem ao longo do século XXI a sina de por quase 20 anos, estar sob o tacão da politica retrógrada, atrasada e bizantina implementada pelo Partido dos Trabalhadores, que fere a competitividade, desafia o bom-senso, que se contrapõe à lógica e atrasa o país”, disse o parlamentar do Rio Grande do Norte.
“É impressionante como todas as semanas temos notícias novas, mas notícias ruins”, declarou Marinho, em pronunciamento nesta terça-feira (12), no plenário do Senado Federal: “Nós temos novidades, mas novidades que nos assustam e nos deixam arrepiados, consternados e preocupados com o futuro do país”.
Antes de entrar no tema, Rogério Marinho fez uma retrospectiva de que no início do ano passado, o atual governo ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF), “propondo que a privatização ou a capitalização da Eletrobras fosse revista”, depois de um debate travado discussão no Congresso Nacional, Tribunal de Contas da União (TCU) e com a sociedade, “onde se verificou a incapacidade do sistema elétrico brasileiro golpeado pela ex-presidente Dilma Rousseff, que aniquilou o setor com uma medida populista, eleitoreira e irresponsável de antecipação das concessões, pra que num golpe de caneta conseguisse diminuir a conta de energia elétrica e o resultado foi o colapso do sistema elétrico brasileiro e a incapacidade de fazer os investimentos necessários para sustentar não apenas o desenvolvimento, mas sobretudo a manutenção do sistema existente”.
O senador relatou que “este colapso foi revertido a duras penas colapso foi revertido a duras penas, com muito suor, com muito trabalho, pelo povo brasileiro ao longo dos últimos seis anos”.
Marinho acrescentou que “nós tínhamos uma expectativa de investimento em torno de R$ 5 bilhões a R$6 bilhões por ano, para manter – manter apenas – o sistema intacto e hígido (saudável) para prestar um serviço essencial para a população brasileira, que é o fornecimento da energia elétrica, tão essencial para a vida das pessoas”.
Para Marinho, “essa lei foi por terra. E os fundos de pensão, e a Petrobras, e a Caixa Econômica, e o Banco do Brasil, e as empresas estatais, e os conselhos das dezenas de empresas brasileiras que estavam profissionalizadas passaram a ser ocupadas pelos amigos do rei, por aqueles apaniguados do poder que estão se locupletando, que estão vivendo em função da máquina pública e estão deixando como legado à população brasileira, pasmem, a volta dos déficits repetidos na nossa balança”.
O senador potiguar afirmou, ainda, que ”voltaram a dar prejuízo à máquina pública e às estatais brasileiras com essa mudança da legislação”, enquanto o Governo em seguida, “tenta tomar de assalto a Vale, uma empresa que há quase 20 anos foi privatizada, e tenta colocar Guido Mantega, o autor da nova matriz econômica brasileira, que resultou na maior catástrofe que este país já viu em quase 50 anos de percepção econômica”.
Rogério Marinho recordou que foram “mais de 3 milhões de empregos suprimidos, mais de 8% do PIB negativo, centenas de milhares de empregos perdidos no Brasil, de empresas fechadas. E esse cidadão, que é amigo do rei, que é petista de carteirinha, que advoga e pensa como Lula pensa e como seus apaniguados do Partido dos Trabalhadores pensam, foi guindado pelo Presidente da República para ser imposto como Presidente dessa empresa, que é uma das mais importantes do Brasil”.
O resultado disso, apontou Marinho, “é uma clara interferência do Governo sobre a gestão e a governança de uma empresa privada (Vale), em desacordo com a legislação nacional, em desacordo com o que reza a governança de empresas privadas, em desacordo com o sentimento ou o interesse dos acionistas”.
Rogério Marinho declarou que “essa situação começa ou termina com uma carta feita e publicada hoje por José Luciano Duarte Penido, que eu peço, inclusive, que conste nos Anais do Senado da República, na qual fala claramente que não acredita mais na honestidade de propósitos de acionistas relevantes da empresa no objetivo de elevar a governança corporativa da Vale ao padrão internacional de uma corporação”.
“Esse cidadão abre mão de participar do Conselho da Vale por entender que a interferência governamental e a forma como vai sendo gerida aquela empresa são danosas para os interesses da segunda maior empresa brasileira, uma das maiores do mundo”, criticou Marinho.
Para o senador, esse é o resultado dessa “interferência indevida de um Governo que não entendeu ainda que tem separação entre o público e o privado, que uma coisa é o projeto de poder do Partido dos Trabalhadores, que é danoso, que é nocivo e que é deletério para a nação brasileira, e outra coisa é um projeto de país que o Presidente da República parece que não entendeu que precisa ser insertado e iniciado em nosso país”.
Rogério também se reportou ao caso da Petrobras, a maior empresa brasileira, que nos últimos dez dias, perdeu quase R$ 60 bilhões do seu valor na Bolsa de Valores “graças à forma desastrada, eleitoreira, populista e irresponsável com que o Governo age”, por isso ingressou com uma representação no TCU contra o presidente Lula, os ministros Rui Costa, Alexandre Silveira e Fernando Haddad para apurar possíveis ingerências indevidas do Governo do Presidente Lula na Petrobras, todos em desacordo com as legislações que afrontam a Lei nº 6.404, de 1976, e a Lei nº 13.303, de 2016.
*Tribuna do Norte
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