Um possível caso de incesto involuntário está tirando o sossego da autônoma Edilza Alves, 47, que mora em Natal/RN. Ela vive um relacionamento estável com o aposentado Antonio Reinaldo da Silva, 77, há mais de dois anos e sogora desconfia que ele seja seu pai biológico, que ela viu pela última vez há 40 anos.
O idoso, no entanto, acredita que não são parentes, já que algumas informações como nome, e lugares onde morou, não coincidem com as informações que sua companheira tem do pai. Além disso, o idoso diz não reconhecer a mãe de Edilza em fotos, e nem vê semelhanças que indiquem um paretesco tão próximo.
A dúvida foi levada ao mutirão “Meu pai tem nome”, promovido pela Defensoria Pública estadual neste sábado (19), no Partage Norte Shopping, zona Norte de Natal.
O evento tem como um dos objetivos promover a efetivação do direito fundamental ao reconhecimento de paternidade/maternidade biológica e socioafetiva e demais questões envolvendo a parentalidade, uma vez que o reconhecimento garante ao filho a possibilidade de conviver com o pai, manter uma relação paterno-filial de amor e respeito, além das consequências lógicas da filiação, como direito aos alimentos e a condição de herdeiro. Na ação, também serão atendidas outras demandas como alimentos, guarda e divórcio.
*Fonte: Tribuna do Norte