A violação aconteceu no dia 15 de março deste ano. O delegado pontuou que sugeriu o não indiciamento da adolescente, uma vez que ela estaria “em surto”.
A polícia explicou que, na época da denúncia da violação, houve a suspeita que o crânio de Lázaro tivesse sido furtado, no Cemitério de Cocalzinho de Goiás. No entanto, após perícia realizada pela polícia, foi observado que o corpo e o caixão estavam intactos. Segundo a polícia, na verdade, o que havia sido quebrado e cavado era somente a sepultura.
De acordo com a polícia, a adolescente convenceu o namorado de 21 anos a ajudá-la. Segundo o delegado, o jovem apenas levou a menina até o cemitério e não teve nenhuma participação no caso.
“A menina informou que vinha tendo vários sonhos com Lázaro, que aparecia e pedia para que ela o retirasse do túmulo pois estava vivo e precisava da ajuda dela”, disse o delegado.
“Ela estava em devaneio. O tempo todo ele [namorado] tentou alertá-la de que isso não estava certo e de que não eram para ir até o local, mas ela insistiu bastante”, acrescentou Rafhael.
Segundo o delegado, durante a investigação, foi possível verificar uma imagem que mostra a adolescente saindo do cemitério com a roupa suja de terra.
“Ficou bem claro que ela quem roupeu o túmulo”, pontuou.
Na época da violação, a Prefeitura de Cocalzinho, responsável pelo cemitério, publicou nas redes sociais, que ao saber da violação, acionou a polícia. Além disso, reforçou que, apesar da violação do terreno, o caixão estava intacto e que, após a perícia, os coveiros fizeram a limpeza do local e que a terra retirada foi reposta.
*Jair Sampaio